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segunda-feira, 13 de setembro de 2010

O Uso do Blog com Instrumento de Ensino/Aprendizagem

Com estes avanços tecnológicos cada vez é maior o uso de blogs no ensino de aprendizagem, principalmente pelos professores e alunos. O blog  está deixando de ser um simples diário virtual, surge um novo conceito na tecnologia da informação. Sua utilidade na  aprendizagem é uma troca de experiências entre os grupos de aprendizes. O uso de blogs por professores oferece resultados instantâneos em sala de aula. É uma ferramenta de interação e aproximação para alguns alunos mais reservados. 

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Crise Do Combustível E Aumento Dos Preços Dos Alimentos


O mundo vive um crescimento acelerado no consumo de petróleo, devido à transformação da economia globalizada, assim provocando crise nos combustíveis e aumentando os preços dos alimentos.
Segundo o presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick (NOTÍCIA 24h, on-line, Anabb, economia, 02/07/08), ''um aumento na produção global de petróleo pode ajudar a amenizar os preços dos combustíveis e dos alimentos. ''
Ainda, seguindo que a produção do petróleo nos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e de fora da OPEP caiu, e que claramente existe uma necessidade para elevar a produção total. O aumento da demanda levou os países produtores a extrair até o limite de sua capacidade. Eles não têm como obter mais petróleo. Além disso, há uma saturação na capacidade de transporte e refino, principalmente nos Estados Unidos.
A oferta de petróleo no mundo continua menor do que a demanda, o que justifica os preços altos, muito acima do que era esperado para este ano. Mesmo que os países produtores membros da OPEP decidissem aumentar a produção em 2,5 milhões de barris por dia, que é a capacidade que eles têm para curto prazo, não provocaria redução significativa dos preços, porque este volume é muito pequeno para fazer frente ao que o mundo precisa. O resultado disso é que está havendo uma mudança de hábito por parte dos consumidores, principalmente nos países mais ricos. A alta do preço do combustível coincide com a necessidade de reduzir a emissão de gases que provocam o efeito estufa (gases produzidos com a queima de combustíveis fósseis) e isso provocou um "boom" na produção de biocombustíveis no mundo inteiro.
Ao analisar esses fatos, que na maioria das vezes provocam divergências e muita especulação, dá pra imaginar o que irá acontecer quando esse recurso esgotar.
2 A CRISE INTERNACIONAL DOS COMBUSTÍVEIS
Neste momento delicado, é necessário conciliar aquecimento global e miséria, pois ambos estão vinculados, apedrejar o etanol é esquecer o outro lado da moeda, que vive nos chamando a atenção com terremotos e tsunames, portanto agora é hora de o mundo dar mais atenção aos emergentes porque estes é que podem resolver esta situação, por meio da ajuda de todos.Esta história de crise vem se arrastando durante muitos anos, a verdade é que fomos enganados.
É claro que o governo mundial sabia do que estava por vir, particularmente os gananciosos deste século que não querem saber se vai prejudicarão alguém ou algo, eles só querem mais e mais poder.
Segundo Colin J. Campbell, (Veja, Abril, On-line, caderno especial, economia,) "O petróleo é hoje uma das principais incógnitas no caminho do crescimento global." Desde que o primeiro barril de petróleo foi extraído do chão com o objetivo de mover um automóvel, especula-se sobre o fim desse combustível. Ninguém ainda tem uma resposta sobre quando ele vai acabar.
Hoje, o conflito no Iraque tem pressionado o preço do petróleo, mas o trágico é que a produção atingiu o limite imposto pela natureza. Essa é a diferença. Nas demais crises, o preço do barril explodia, mas embalado por conflitos que limitavam a produção e a oferta. Choque da década de 70, por exemplo, foi influenciado pelo confronto árabe-israelense em 1973 e pela queda do governo do Irã, em 1979. Não havia restrições naturais, mas, sim, políticas. Agora a situação é inteiramente diferente. O principal impacto da tecnologia tem sido, na verdade, manter altos níveis de produção em reservas conhecidas. Mas essa produtividade elevada, ironicamente, antecipa o fim do petróleo ao esgotar mais rapidamente essas fontes. Ou seja, a tecnologia acelera a retirada e não aumenta o número de descobertas realmente ponderáveis. É por isso que ela antecipa a crise.
O presidente da Petrobrás não espera que os preços do petróleo diminuam consideravelmente num momento em que estão aumentando os custos de produção, o que gera necessidade de novos investimentos no setor.
"A especulação existe, mas não tem a ver com a tendência a longo prazo de altas, causadas principalmente pelo aumento da demanda, ao que o setor pode responder com mais investimentos. Nós enfrentamos um aumento de custos enorme no setor, já que é preciso construir nova infra-estrutura para ter acesso a novas reservas, prosseguiu. Os custos de produção estão subindo rapidamente e, além disso, vamos precisar de mais mão-de-obra, que é preciso formar, continuou. E as águas profundas (onde a companhia encontrou várias jazidas nos últimos meses) são mais caras de se explorar. Com as reservas existentes, podemos aumentar a produção, mas a um custo superior ao atual, por isso vamos enfrentar o desafio de tomar decisões sobre novos planos de investimento, decisões difíceis, mas necessárias. E, no futuro, segundo ele, apesar das reservas cada vez menores e de menos descobertas de jazidas, podem ser identificadas novas oportunidades de descobertas no Atlântico Sul e na região do Ártico, entre outras.",(NOTÍCIAS MSN, On-line, Gabrielli, José Sergio, Artigo de economia, 03/07/08);
Numa entrevista coletiva concedida à imprensa em Washington, David Hawley,o porta-voz do Fundo (FMI) reconheceu que, "mais recentemente, fatores financeiros podem ter adicionado pressão sobre o preço do petróleo." (BBC Brasil on-line). Há indicações de que a combinação de depreciação do dólar, juros em queda e elevação dos riscos de crédito nas economias avançadas fizeram do petróleo e de outras commodities uma alternativa como ativos mais atraentes. Os preços de commodities e a inflação vão ser discutidos com mais atenção do comitê do FMI: as mudanças nos preços das principais [1]commodities, oferta e demanda no mercado internacional, condições dos estoques e fatores reais e financeiros por trás do preço do petróleo. Quando se fala em crise, deixa-se de levar em conta a imensa quantidade de petróleo que há no pólo norte. A invasão ao Iraque não foi por causa daquele povo, até porque eles não tiveram paz nem mesmo com a morte do Saddan.
A situação do Brasil é específica. O etanol brasileiro causa menos dano ao meio ambiente do que o milho americano ou o óleo de canola europeu. Mas a especificidade brasileira não decorre tanto disso, e sim do fato de que a indústria de biocombustível é importante desde meados dos anos 70, quando o Pro álcool foi lançado. Hoje, 54% da cana-de-açúcar cultivada no Brasil vão para o etanol. É uma indústria que fornece trabalho a ampla parcela de trabalhadores e lucros a boa quantidade de usineiros. Os biocombustíveis são partes da solução para a redução de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE), com perspectivas de inclusão social, e não um problema que coloca em risco a segurança alimentar no Brasil e no mundo.
3AUMENTO DOS PREÇOS DOS ALIMENTOS
A crise dos alimentos vem basicamente dos subsídios agrícolas praticados pelos EUA, esses subsídios que jogam dinheiro nas mãos de agricultores incompetentes, cria castas improdutivas e as nações bancam os dumpings com esta estrutura criminosa; eis aí o primeiro e grande culpado da alta dos alimentos. Essas práticas inibem as nações mais pobres, e em particular as africanas, a não poder desenvolver seus campos de produção, ficando um enorme contingente humano a mercê da ajuda das nações ricas. Isso vem ocorrendo há décadas e curiosamente, somente agora aparece FAO, ONU, BANCO MUNDIAL, etc. Por outro lado, sabe-se que toda vez que o petróleo sobe, todos os bens da economia sobem. Como estaria o preço dos alimentos com petróleo mais caro e a humanidade sem ver nenhum sucedâneo? Os biocombustíveis já estão presentes no mercado a ponto de mostrar aos reis do petróleo que o seu poder hegemônico está se acabando, e estamos apenas no começo dessa marcha que acreditamos ser irreversível.
A alta nos preços dos alimentos ofuscou o espaço que os biocombustíveis vinham ocupando na agenda dos líderes políticos mundiais, mas é improvável que os biocombustíveis sejam tirados de uso no futuro próximo. As expectativas para os preços dos alimentos não são otimistas: A vice-presidente do Banco Mundial (Bird), "estimou que os preços dos alimentos continuassem altos pelo menos nos próximos sete ou oito anos. O problema dos preços elevados dos alimentos não vai desaparecer nos próximos sete ou oito anos. É preciso aumentar a produção para resolver esse problema." (COX, Pámela, Jornal 24h, Notícias, on-line).
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva "culpa os países ricos e o petróleo pelo aumento dos preços dos alimentos". Na conferência da agência da ONU para agricultura e alimentação, em Roma, foi duro ao afirmar que dedos sujos de óleo estão apontados contra a energia limpa dos biocombustíveis. O presidente voltou a defender o metanol de cana de açúcar, e criticou abertamente o metanol de milho usado pelos americanos. O metanol de cana de açúcar além de não ameaçar a produção de alimentos, é mais eficiente na produção de energia. O verdadeiro culpado pela inflação dos preços de alimentos é o aumento do petróleo. E afirmou: durante o lançamento do Plano Safra mais Alimentos, que o governo está atento à alta dos preços dos alimentos causada pela pressão inflacionária, que segundo ele, não sairá efetivamente do nosso controle. Não há motivo de se perder meia hora de sono com isso. Um dos meios para tentar conter a alta nos preços é aumentar a oferta de alimentos no país, objetivo do plano. Outro alvo é abastecer outras regiões do mundo.
"Queremos aumentar a produção agrícola porque estamos convencidos que China, Índia, América Latina, África e Brasil vão comer muito mais. Temos que produzir mais porque temos terra, sol e água. Temos que produzir para nós e para ajudar outros países. O Brasil tem condições disso" (ANABB, Economia, Jornal. On-line, 3/07/2008).
O presidentetem feito muitas declarações sobre a crise, já que são as pessoas mais pobres que estão sendo mais gravemente afetadas. Além disso, fala-se que internacionalmente o etanol à base de milho produzido nos Estados Unidosestaria causando aumento no preço internacional do grão, elevando preço de rações e carne. Já o etanol brasileiro à base de cana-de-açúcar não está contribuindo com a crise. Numa entrevista ao pesquisador Cepea Barros, ele afirma que "a demanda por alimentos vai continuar subindo e o governo precisa fazer alguma coisa". (ANABB, Economia, Jornal, on-line. 26/06/2008).
Existe uma pressão internacional nos preços dos alimentos, o que provoca a alta de alimentos é uma seqüência encadeada de eventos, que começa com juros muito baixos por muito tempo. A resultante alta liquidez mundial provoca enfraquecimento do dólar e crescimento exagerado mundo afora, puxando a demanda por tudo, mas especialmente alimentos e insumos. São muitos países produtores que está represando os preços, o que estimula o consumo e desestimula a produção, impedindo a exportação, e agravando a escassez mundial. Além disso, o crescimento forte de várias nações também traz problemas. O alto crescimento econômico aumenta o consumo de petróleo, cujo preço dispara e leva a soluções absurdas, como o etanol e o milho.
A crise na oferta e demanda de alimentos, fator que tem impulsionado o aumento de preços, não é passageiro e nem pode ser interpretada como resultante unicamente da expansão da produção de biocombustíveis. A instabilidade é fruto de um modelo equivocado no sistema agro alimentar global. A alta de preços tem como fatores o contínuo aumento da demanda por alimentos, mudanças climáticas, elevação da cotação do petróleo, além da mercantilização dos alimentos, que tornou produtos como a soja, o milho e o trigo ativos negociados nas bolsas de mercadorias e atrativos para o capital financeiro.
Os subsídios agrícolas mantidos pelos Estados Unidos e União Européia também são fatores desencadeadores da crise alimentar, já que impedem os produtores de países pobres de competirem em pé de igualdade com os europeus e norte-americanos.
Acredita-se que as atuais crises internacionais nos combustíveis e dos alimentos vieram para ficar, não são passageiras e exigem habilidade e capacidade para nosso políticos enfrentá-las.
4A VOLTA DA INFLAÇÃO
"Esse fenômeno ocorreu em grande medida devido à globalização, ao desenvolvimento tecnológico e à entrada da China na economia mundial, produzindo produtos industrializados a preços baixos. Agora, todavia, a situação está mudando: a inflação ameaça retornar e o crescimento deve arrefecer por conta da crise habitacional nos EUA. Foi o próprio crescimento da demanda que terminou elevando os preços das commodities e está provocando a pressão sobre as taxas de inflação." (Globo News, Noticia 24h, Economia, on-line. 01.06.08).
Neste ano de alta das taxas de juros e de aceleração disparada dos índices de custo de vida, traz de volta a ameaça da inércia inflacionária. Esse mecanismo de aumentar os preços tendo como base a inflação passada se propaga por meio de contratos que prevêem cláusulas de indexação ou pelo sentimento dos próprios empresários e trabalhadores que querem manter o faturamento e o salário, respectivamente, diante do ajuste de preços relativos que o aumento da inflação provoca. Volta da inflação e suas conseqüências é o mais imediato destes fatores.
A inflação já era uma nova realidade desde o início do ano, especialmente quando os números de março já comprovavam um estouro nas metas estabelecidas pelo governo, ultrapassando a barreira dos 5% no período de 12 meses (dados do IBGE). Mas a ordem dos fatores não é o que realmente importa, já que boa parte dos brasileiros assalariados guarda na memória os efeitos dessa alta generalizada dos preços, quando ela acontece: conforme os dias vão passando, o salário vai perdendo o seu valor e não dá para comprar os mesmos produtos que poderiam ter sido adquiridos no começo do mês. Então o governo decide imprimir mais moeda. Está criado o ciclo vicioso, no qual o dinheiro nunca é suficiente. Pesa também neste processo a chamada lei da oferta e da procura. Quanto maior é a procura por um determinado produto, maior fica seu preço isso acontece especialmente quando há muito dinheiro circulando. Na ponta contrária, uma menor procura faz com que o preço do produto baixe.
No Brasil, infelizmente, o fenômeno também está se manifestando como efeito da tendência mundial e do aumento interno da demanda (crescimento econômico e maior disponibilidade de crédito). "A inflação está acelerando em quase todos os 185 países-membros do FMI. No Brasil, existe um componente cuja influência é difícil de avaliar, que é o aumento da demanda. (…) O ideal é ter disciplina fiscal e adotar medidas pontuais para controlar o crédito." (ANABB, Artigo de Economia, Nogueira, Batista Paulo, Jr., diretor do FMI, on-line, 26/06/08).
A crise da inflação das commodities, centralmente dos alimentos e do petróleo, atinge em cheio os mais pobres e derruba mitos, como o de que o Brasil, por sua ampla produção de alimentos, sua localização como grande exportador de commodities agrícolas e sua quase auto-suficiência na produção de petróleo, estaria imune ao contágio desta situação. A lógica é simples, pois o modelo brasileiro é o da agroindústria exportadora, voltada para buscar grandes lucros no comércio internacional, mas também totalmente vulnerável às turbulências do mercado internacional, como as conseqüências da recessão na economia norte-americana, ou os choques especulativos, como agora parece ocorrerem na já chamada commodities tão falada.
Os desdobramentos na economia por conta da crise dos preços do combustível, que para alguns analistas é choque do petróleo, ao que parece, o seu inevitável efeito de contágio no conjunto da economia e na inflação geral não é devidamente contabilizado, especialmente na otimista propaganda governamental. A combinação de inflação com tendência de aumento dos juros, em uma economia sem quaisquer mecanismos de defesa da corrosão do poder aquisitivo, está na raiz do crescente ciclo de greves e mobilizações de diversas categorias da classe trabalhadora, como nas recentes greves em diversos estados no setor de transporte.
Para conter a inflação, aposta-se no freio do consumo, no estrangulamento do crédito. E isso em uma economia movida nos últimos anos a crédito barato para dinamizar o consumo. Mas agora, teremos no horizonte de médio prazo a insegurança e o perigo das conseqüências de um endividamento da população, especialmente para os que estão amarrados aos créditos consignados.
5 CONCLUSÃO
Todos nós sabemos muito bem que enquanto o mundo for dependente do petróleo, essa história de investir totalmente em combustíveis menos poluentes é só uma política do governo para o futuro, usando como desculpa o problema do aquecimento global. Porque se o governo realmente o quisesse o implantaria, pois o Brasil tem potencial e extensão territorial suficiente para isso. O que estamos vendo é só um ponta-pé inicial, joga-se na mídia para ver a aceitação da população, e dos seguimentos empresariais.
Se realmente o governo quer produzir combustível menos poluente, porque não se restringir simplesmente ao uso da cana – de - açúcar, ou outra planta que não seja alimento, deixando os outros alimentos para matar a fome do povo, já que o governo fala tanto em fome zero? O resultado disso tudo será a alta dos preços dos alimentos, o agricultor será estimulado a produzir mais os produtos usados para a fabricação de biodesel, resultando a lei da oferta e da demanda, o que interessa para o Brasil. Ser líder na exportação de álcool e biodesel e ver seu povo passar por escassez de alimentos? O governo precisa pesar bem isso com um programa bem trabalhado podemos unir o útil ao agradável, plantar bastante alimentos para nosso consumo, para exportação e para fabricação de biocombustível. Afinal, o problema do aquecimento global é irreversível, pode ser amenizado não solucionado. Diante de muitos fatos ao longo desde texto, vários são os fatores que contribuem para a crise do combustível e o aumento do preço dos alimentos.
- O aumento do preço dos combustíveis e insumos energéticos, que afetam toda a cadeia de produção;
- A especulação no mercado internacional de commodities;
- O aumento da produção de biocombustíveis no mundo, que destina cada vez mais terra para produção de combustíveis, em detrimento dos alimentos;
- A melhoria na qualidade de vida de países emergentes de grande população, como China e Índia;
- Secas em diferentes partes do mundo;
- A queda da cotação do dólar no mercado internacional, provocando uma fuga de investidores em direção ao mercado de commodities;
- A volta da inflação.
6REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
NOGUEIRA, Batista Paulo, Jr., diretor do FMI. Artigo de Economia, nº36,vl 567.Brasilia-DF
BROWN, Stephen; POMEROY Robin.Bird: Aumento da Produção de Petróleo Seria "Construtivo". Disponível em: http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia
CAMPBELL, Colin J:O Fim do Começo Veja Abril, On-line, Cadernoespecial, Economia, Disponível em: http://veja.abril.com.br/051005/entrevista.html.
ECONOMIA, Negócios , Inflação;Inflação em Alta Traz de Volta Risco de Indexação disponível:http://g1.globo.com/Noticias/Economia
GALLAS, Daniel; A Crise Mundial dos Alimentos. Disponível em:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/economia.
GARCEZ, Bruno. Alta dos Alimentos Pode Levar Países à Situação-Limite. Disponível em:
http://www.bbc.co.uk/ Washignton/reporterbbc/economia/html


[1] Commodities: Produtos - é um termo de língua inglesa que, como o seu plural commodities, que significa mercadoria, é utilizado nas transações comerciaisde produtos de origem primária nas bolsas de mercadorias.
Crise Do Combustível E Aumento Dos Preços Dos Alimentos publicado 24/07/2008 por Márcia Regina Cabral em http://www.webartigos.com

A Educação No Renascimento


UMA SÍNTESE HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO NO RENASCIMENTO

1 INTRODUÇÃO
O movimento renascentista envolveu uma nova sociedade e, portanto novas relações sociais em seu cotidiano. A vida urbana passou a ter um novo comportamento, pois o trabalho, a diversão, o tipo de moradia, os encontros nas ruas, implicavam por si só um novo comportamento dos homens. Isso significa que o renascimento não foi um movimento de alguns artistas, mas uma nova concepção de vida adotada por uma parcela da sociedade, e que será exaltada e difundida nas obras de arte. Apesar de recuperar os valores da cultura clássica, o renascimento não foi uma cópia, pois se utilizava dos mesmos conceitos, porém aplicados de uma nova maneira a uma nova realidade.
O Renascimento surgiu na Itália, que era o principal pólo comercial daquele momento. Ricos e poderosos membros da sociedade italiana despertaram-se primeiramente, para a necessidade de  superar a mentalidade feudal. Surgem  diversos mecenas, patrocinando artistas, intelectuais e cientistas, no aprimoramento de sua cultura. As cidades italianas acabam por atrair inúmeros sábios bizantinos, que por terem preservado muito da cultura greco-latina, acabam por contribuir para o desenvolvimento renascentista. Partindo da Itália, o Renascimento difundiu-se por diversas nações européias, sendo grandemente favorecido pelo rápido fortalecimento comercial e urbano, que atingiu grande parte da Europa Ocidental entre os séculos XIV e XVI, caracterizado pela retomada dos valores da cultura greco-romana, ou seja, da cultura clássica. Esse momento é considerado como um importante período de transição envolvendo as estruturas feudo capitalistas.
2 CONTEXTO HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO RENASCENTISTA
A educação renascentistavisava o homem burguês, o clero e a nobreza. Era elitista, aristocrata e nutria o individualismo liberal, não chegando às massas populares. Junto com a revalorização da cultura greco-romana, alguns fatos históricos nos séculos XIV e XV, influenciaram o pensamento pedagógico, favorecendo a superação do próprio homem, o pioneirismo e a aventura. Durante o Renascimento despontam três grandes áreas de interesse: a vida real do passado, o mundo subjetivo das emoções e o mundo da natureza física. Como uma das principais conseqüências destes novos interesses, desloca-se o centro de gravitação, afastando-se das coisas divinas, dirige-se para o próprio homem. Opõe-se à escolástica, propondo situar o ideal da nova vida nos propósitos e atividades específicas das disciplinas de humanidades. Como a literatura dos gregos e romanos era um meio para esta compreensão, o aprendizado da língua e da literatura torna-se o problema pedagógico mais importante. Muito embora ainda elitista e aristocrático, o humanismo antropocêntrico renascentista, ao dirigir-se ao indivíduo permite entrever uma maior participação do aprendiz na aprendizagem. De certa maneira retoma uma agenda interrompida durante o período medieval. Concretamente, isto não se implementa de forma abrangente.
No entanto, começam a surgir idéias onde características do aprendiz se tornam mais relevantes. Segundo CAMBI APUD FELTRE (séculos XIV e XV), em sua "Casa Giocosa", propunha uma educação individualizada, o auto governo dos alunos, a emulação. Preocupava-se, acima de tudo, com a formação integral do homem. "Já aflorava a valorização da aprendizagem, pois assim dizia uma legenda da Casa Giocosa "Vinde ó, meninos aqui se instruem não se atormenta,", ou seja, aprender deveria ser algo prazeroso e também voltado para a realidade, pois assim falava:"Quero ensinar aos jovens a pensar, não a delirar''. Foi considerado um precursor da Escola Nova. Já Juan Luís Vives (séculos XIV e XV), enfatiza as vantagens do método indutivo, o valor da observação rigorosa e da coleta de experiências. Do ponto de vista epistemológico, isto torna o conhecimento um produto do homem, sendo, portanto, passível de crítica pelos seus semelhantes.
Ainda mais, a indução não possui a força lógica da dedução, o que torna ainda mais fácil a implementação da crítica. Mais um tijolo para a escola dos aprendizes ativos. Na mesma linha, Rabelais (séculos XIV e XV), faz os franceses rirem da educação medieval através do gigante Gargântua. Ressalta a importância da natureza em oposição aos livros. Claramente contra-hegemônico, criticou a escolástica, valorizando a cultura popular em resistência à cultura oficial dominante. Erasmo (séculos XV e XVI), pregador do humanismo, no seu Elogio da Loucura investiu contra o obscurantismo da cultura medieval. A sua ênfase no livre arbítrio, embora ligada a uma visão religiosa, abre ao aprendiz uma senda que este não ousava antever.
O ideal educativo de Montaigne é "O homem para o mundo. É preciso educar o juízo do aluno". Reprova os que tratam alunos como sujeitos passivos, que recebem o conhecimento como idéias já feitas. Sua preocupação com um tipo de educação destinada a formar o juízo prático dos jovens para as coisas da vida coincide com as preocupações educativas de nosso tempo.
O Renascimento valorizava as humanidades em oposição ao teocratismo da Idade Média. A reação de protesto repercutiu na educação e na Igreja com a Reforma Protestante. Iniciada pelo monge Lutero e considerada por Engels como a revolução burguesa, transferiu a escola para o Estado. A Igreja Católica reagiu dentre outras coisas com a criação da Companhia de Jesus, fundada por Inácio de Loyola. Os jesuítas visavam à formação do homem burguês e tinham por missão converter hereges e alimentar cristãos vacilantes. Desprezaram a educação popular, e para o povo sobrou apenas o ensino dos princípios da religião cristã. Afora as questões ideológicas, o ensino jesuítico tinha princípios básicos que demonstravam preocupação com a qualidade da aprendizagem, pois pregava que era melhor aprender pouco, mas bem aprendido do que muito e superficialmente.

2.1 PENSAMENTO PEDAGÓGICO RENASCENTISTA

Este pensamento se caracterizava por uma revalorização da cultura greco-romana. Foi essa nova mentalidade que influenciou a educação tornando-a mais prática, incluindo a cultura do corpo e substituindo processos mecânicos por outros mais agradáveis. Foram as grandes navegações do século XVI e a invenção da imprensa realizada por Gutemberg que exerceram grande influência neste pensamento pedagógico. A educação renascentista preparou a formação do homem burguês e, por isso, essa educação não chegou às massas populares. Foi caracterizada pelo elitismo, pelo aristocratismo e pelo individualismo liberal. Atingia principalmente o clero, a nobreza e a burguesia nascente. Os principais educadores renascentistas foram:
*Vittorino da Feltre (1378-1446): defendia uma educação individualizada, o auto-governo do aluno e a competição;
*Erasmo Desidério (1467-1536): o verdadeiro caminho deveria ser criado pelo homem, enquanto ser inteligente e livre;
*Juan Luís Vives (1492-1540): foi um dos primeiros a solicitar uma remuneração para os professores;
*Fraçois Rabelais (por volta de 1483-1553): para ele o importante não eram os livros, mas a natureza. A educação precisava primeiro cuidar do corpo, da higiene, da limpeza, da vida ao ar livre, dos exercícios físicos, etc.;
* Michel de Montaigne (1533-1592): e acreditava que as crianças devem aprender o que farão quando adultos;
* Martinho Lutero: para ele a exaltação Renascentista do indivíduo de seu livre arbítrio, tornara inevitável a ruptura no seio da igreja. Iniciou a reforma Protestante, que foi considerada como a primeira grande revolução burguesa.

3RENASCIMENTO CULTURAL – HUMANISMO
O renascimento começou no século XIV na Itália e difundiu-se pela Europa no decorrer dos séculos XV e XVI. Além de atingir a Filosofia, as Artes e as Ciências, o renascimento fez parte de uma ampla gama de transformações culturais, sociais, econômicas, políticas e religiosas que caracterizam a transição do Feudalismo para o Capitalismo.
Nesse sentido, o renascimento pode ser entendido como um elemento de ruptura, no plano cultural, com a estrutura medieval. O renascimento cultural manifestou-se primeiro na Península Itálica, tendo como principais centros as cidades de Milão, Gênova, Veneza, Florença e Roma, de onde se difundiu para todos os países da Europa Ocidental. Porém, o movimento apresentou maior expressão na Itália. Não obstante, é importante conhecer as manifestações renascentistas da Inglaterra, Alemanha, Países Baixos, e menos intensamente, de Portugal e Espanha.
As características valorizadas foram: o racionalismo, o antropocentrismo, o individualismo, o hedonismo, o naturalismo e o otimismo. Foi um movimento de glorificação do homem. Tanto o grego antigo como o homem moderno esteve preocupado em compreender a origem do homem, porém chegaram a conclusões diferentes. Ambos se preocupavam em estabelecer a compreensão do mundo em bases racionais, porém olhavam o mundo de formas diferentes. Os renascentistas rejeitaram os padrões definidos pela igreja católica. Daí surgiu o humanismo e o teocentrismo medieval foi substituído pelo antropocentrismo.
O renascimento se caracterizou pelo humanismo, racionalismo e individualismo. Enquanto o renascimento se manifestou principalmente nas artes, na literatura e na filosofia, o humanismo representou tendência semelhante no campo da ciência. Os humanistas eram homens letrados profissionais, normalmente provenientes da burguesia ou do clero que, por meio de suas obras, exerceram grande influência sobre toda a sociedade; rejeitavam os valores e a maneira de ser da Idade Média e foram responsáveis por conduzir modificações nos métodos de ensino, desenvolvendo a análise e a crítica na investigação científica. O homem passa a perceber a sua importância como um ser racional, deixa de ser dominado pelos senhores feudais. Diz-se que o homem passa a sua mentalidade de medieval para a mentalidade moderna. Nesse período o homem troca os valores dominantes da idade média por novos valores baseado no homem como o centro de um mundo compreendido de uma maneira moderna.
A REFORMA PROTESTANTE E CONTRA - REFORMA
Reforma Protestante foi um movimento religioso, econômico e político de contestação à Igreja Católica, que resultou na fragmentação da unidade cristã e na origem do protestantismo.
No início do século XVI, a Alemanha era a região européia mais propensa a um rompimento definitivo com a Igreja. Entre os alemães, as motivações econômicas, sociais e políticas que os afastavam da Igreja Católica eram mais fortes do que em qualquer outro povo da Europa.
A Contra Reforma então marca o início de uma nova era do catolicismo. Dentro da reforma da Igreja Católica acontece o Concílio de Trento. Nessa reunião o papa negou os valores protestantes, proibiu a venda de indulgências, criou seminário, instituiu o index (índice dos livros proibidos), cria a "Companhia de Jesus" e manteve a inquisição.Para entender a Reforma Protestante temos que primeiramente saber em que contexto e porque ela se deu. Isso significa buscar suas bases que estão fincadas no Humanismo. Esse Renascimento é "um prodigioso florescer da vida, e em todas as formas que, embora as suas maiores manifestações se tenham verificado de 1490 a 1560, não ficou limitada dentro destes marcos". (MOUSNIER, 1960, p. 17).
Esse período é marcado por uma nova forma de pensar, pela ascensão da classe burguesa, desenvolvimento nas relações de produção de capital e trabalho e pela formação dos Estados Absolutistas. O homem é posto como centro das atenções e o pensamento científico começa a questionar algumas afirmações vigentes até então, e dentre elas, as religiosas. Existia naquele contexto a necessidade de uma nova religião mais sensível e que não fosse tão mal compreendida e mal conhecida como o catolicismo. Muitos dos pensadores da época apesar de replicarem muitos aspectos do sistema vigente e até mesmo da igreja ocidental eram religiosos e tinham fé.Uma vertente do pensamento humanista leva a uma maior reflexão do papel da igreja e das verdades que ela pregava. A Europa se vê envolta numa efervescência contestadora, o que acaba chegando às bases da Igreja Romana. Alguns pensadores como o humanista Erasmo e o boêmio de Praga, João Hus se opunham a alguns preceitos e dogmas do catolicismo. Em sua obra Elogio a Loucura, Erasmo critica a postura da igreja e relata que:
Os monges consideram não saber ler um sinal de sanidade. Zurzam os salmos nas igrejas como asnos. Não entendem uma só palavra do que dizem, mas imaginam ser o som agradável aos ouvidos dos santos. Os frades mendicantes fingem assemelhar-se aos Apóstolos, mas não passam de vagabundos imundos, ignorantes e ousados. (ERASMO DE ROTERDAN apud DOWNS, 1969, p. 16).
Erasmo não só critica a igreja em si, outrossim, sua postura diante a educação. Ele aponta que o modelo escolar do seu tempo era estático, formado pela memorização e repetição de conceitos sendo altamente disciplinar e controlado pelos princípios católicos fazendo com que a capacidade crítica e a criatividade do aluno fossem podadas. Essas ideais também influenciam no movimento reformista. Na verdade, apesar de alguns opositores, a Igreja Católica irá sentir mesmo o peso das suas contradições quando o monge agostiniano e professor de teologia Martinho Lutero afixa, em 31 de outubro de 1517, suas 95 teses na porta da catedral de Wittenberg. Lutero não apenas deu nova vida à teologia cristã ocidental, como a revolucionou. (OLSON, 2001, p. 379).
Asteses luteranas tinham como objetivo principal à reforma do catolicismo, para que esse viesse a ser calcado verdadeiramente nas "leis de Deus". É clara a denúncia que as teses fazem quanto às atividades papais, a venda de indulgências entre outros fatos desse gênero, mas numa análise mais detalhada se vê que a real preocupação de Lutero é a parte teológica que trata da salvação do homem. Pois ele percebe que a igreja não estava preocupada com aquele que deveria ser seu principal objetivo. Um aspecto interessante "defendido pelo criador do luteranismo é que esse se pronuncia sobre a questão escolar, defendendo e exaltando à importância dessa instituição e de seus conteúdos programáticos". (LIENHARD, 2005. p. 68).
O protestantismo quebra definitivamente o poder único da igreja Romana Ocidental e com isso se cria uma nova religião com uma base única. Apesar da reforma ter sido inaugurada pro Lutero outros reformadores vão aparecer, e com eles novas igrejas, mas todas elas seguiam três princípios básicos: "a salvação pela graça mediante a fé somente, a autoridade especial e final das Escrituras e o sacerdócio de todos os crentes". (OLSON, 2001, p. 407). Outras linhas protestantes mais relevantes que apareceram foram o Calvinismo e o Anglicanismo.

5 CONCLUSÃO

Entretanto, há ainda a necessidade de se estudar mais esse tema pelo seu grau de importância, não só para a história da educação, mas também para que possamos entender e aprender com o fazer da educação nos outros países de cultura protestante a dar um valor maior a nossa educação. O Renascimento traz como principais características o florescimento das artes, e um vigoroso despertar de todas as formas de pensamento. A redescoberta da antiga filosofia, da literatura, das ciências e a evolução dos métodos empíricos de conhecimento caracteriza todo este período que se inicia no século XV e prolonga-se até o séc. XVII. Em oposição ao espírito escolástico e ao conceito metafísico da vida, busca-se uma nova maneira de olhar e estudar o mundo natural.
Esse naturalismo vincula-se estreitamente à ciência empírica e utiliza suas descobertas para aplicá-las nas obras de arte. Os novos conhecimentos da anatomia, da fisiologia e da geometria são prontamente incorporados, possibilitando, por exemplo, a representação do volume pelo uso da perspectiva, dos efeitos de luzes e cores. Do ponto de vista filosófico, surge uma nova concepção do mundo e do destino do homem, uma visão mais realista e humana dos problemas morais.

 REFERÊNCIAS
CAMBI, Franco. O século XV e a Renovação Educativa; História da Educação.Tradução de Álvaro Lorencini – São Paulo,Editora UNESP, 1999.
DOWNS, Robert B. Fundamentos do pensamento moderno. Rio de Janeiro: Biblioteca do Exército/Renes, 1969. v. 76. (Coleção General Benício).
LIENHARD, Marc. A Reforma. A rebeldia de Lutero: por Deus, contra a Igreja. História Viva, São Paulo, n. 22, p. 66-72, ago. 2005.
MOUSNIER, Roland. Os progressos da civilização européia. In.: IGC. São Paulo: Difel, 1960.
OLSON, Roger E. História da teologia cristã: 2000 anos de tradição e reformas. Tradução Gordon Chown. São Paulo: Vida, 2001.

Educação e Cidadania


Educação e Cidadania


RESUMO
"A educação para a cidadania constitui um conjunto complexo que abraça, ao mesmo tempo, a adesão a valores, a aquisição de conhecimentos e a aprendizagem de práticas na vida pública. Não pode, pois, ser considerada como neutra do ponto de vista ideológico". Delors
A formação do ser humano começa na família. Ali, tem início um processo de humanização e libertação, valores morais e éticos; é um caminho que busca fazer da criança um ser civilizado, e bem cedo à escola participa desse processo. A educação formal e informal, movimentos sociais, entidades públicas, abordando aspetos tais como a educação das crianças, jovens e adultos para uma nova cultura dos direitos humanos e da paz e a reflexão e sistematização da prática educativa em direitos humanos.
Palavras-chave: Cidadania, Educação e Ética.

1-INTRODUÇÃO
Nessa sociedade em rápida transformação, cidadania depende cada vez mais da educação moral e ética. No atual contexto tecnológico, de consumo e da mundialização da economia e da cultura, os indivíduos são seduzidos a viver os valores das grandes elites econômicas nos mais diversos aspectos da vida social. Por isso a cidadania necessita de um elevado nível de socialização do saber científico. Do contrário, seremos apenas consumidores ou não, dependendo da nossa condição socioeconômica e dos nossos valores.
A educação é um meio de construção e reconstrução de valores e normas que dignificam as pessoas e as tornam mais humanas. "Numa educação ética, é preciso resgatar e incorporar os valores solidariedade, de fraternidade, de respeito às diferenças de crenças, culturas e conhecimentos, de respeito ao meio ambiente e aos direitos humanos." (Siegel. 2005.p 41).
Ser cidadão é perceber que fazemos parte do mundo. Nossas escolhas e posturas diante da vida afetam não apenas a nós mesmos, mas também a vida de outras pessoas, da comunidade. Assim como as atitudes das outras pessoas também nos afetam. Ao invés de só reclamarmos poder agir e transformar as coisas. É verdade que sozinhos não podemos mudar tudo, mesmo por que cada um de nós tem um ponto de vista diferente do que e de como mudarmos as coisas. Ter como princípio a valorização do humano, do ser e não apenas do ter material, já é um bom começo. Em nossas comunidades, escola, clube, prédio, rua, etc. Sempre há pessoas que se uniu para lutar por algo que acredita. Conheça melhor a sua comunidade e experimente participar dela mais ativamente!
Uma idéia é a participação de projetos que visem à melhoria da qualidade da educação.
"A preocupação com a educação para a cidadania, no Brasil, remonta à Constituição de 1823. Parece curioso que em pleno Império já se fizesse presente entre nós um conjunto de idéias em torno da universalização dos direitos, influenciada pelo coetâneo movimento da ilustração francesa. Embora esse avançado ideário tenha alcançado seu lugar na letra da lei, na realidade ainda predominava entre nós a configuração de uma sociedade escravocrata e excludente, na qual apenas os homens livres e proprietários desfrutavam de direitos devido ao sistema censitário imperial. Esse sistema vigorou durante o Segundo Reinado e tinha sido definido pela Constituição de 1824, a qual assegurava o direito de votar e ser votado, participar da Câmara e do Senado, apenas àqueles cidadãos que se enquadrasse em determinados níveis de renda. Não obstante, tanto os constituintes de 1823, quanto os de 1824 preconizavam a disseminação de escolas, ginásios e universidades, bem como a garantia da gratuidade do ensino público – apesar de omissos no que respeita à matéria obrigatoriedade." (BOTO 1999, p. 2).
A questão da defesa da ampliação do acesso à escola referia-se à desigualdade social, a qual se supunha, poderia ser compreendida a partir dos parâmetros de capacidades e talentos individuais. A elite econômica esta passando a ser destinada a tornar-se elite cultural, uma vez que a universalização do acesso à educação formal não se efetivou, permanecendo privilégio de uns poucos considerados talentosos e mais capazes em relação aos filhos do povo, destinados à execução de tarefas de somenos importância do ponto de vista da vida econômica, política e social. Até o nascimento do partido Republicano, em 1870, não foram verificadas grandes mudanças na área da educação, embora houvesse a crença de que a escolarização era indispensável ao progresso do país, o que, por conseqüência, exigia a transformação dos súditos em cidadãos.

1- ÉTICA E EDUCAÇÃO
A ética se refere aos princípios e normas enquanto tais e, mais especificamente, à ciência ou à parte da filosofia que estuda esses princípios e normas buscando distinguir entre o bem e o mal; enquanto que a moral corresponde à retidão dos costumes que conduzem as ações consideradas corretas e meritórias no seio de uma determinada comunidade que compartilha um mesmo sistema de valores.
Os valores indicam as expectativas, as aspirações que caracterizam o homem em seu esforço de transcender-se a si mesmo e à sua situação histórica; como tal, marcam aquilo que deve ser em contraposição àquilo que é. A valoração é o próprio esforço do homem em transformar o que é naquilo que deve ser. Essa distância entre o que é e o que deve ser constitui o próprio espaço vital da existência humana; com efeito, a coincidência total entre o ser e o dever ser, bem como a impossibilidade total dessa coincidência, seriam igualmente fatais para o homem. Valores e valoração estão intimamente relacionados: sem valores a valoração seria destituída de sentido; sem a valoração, os valores não existiriam.
Podemos considerar que, sendo a educação a formação do homem, entendida em seu conceito amplo, ela não é outra coisa senão o próprio processo de produção da realidade humana em seu conjunto. De outro lado, considerando-se que a natureza humana não é dada ao homem, mas é por ele produzida sobre a base da natureza biofísica, a educação, em termos estritos, isto é, a educação enquanto atividade intencional consiste no ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. A ética pertence, portanto, ao segundo campo dos valores referidos anteriormente, a saber, o domínio pessoal onde se coloca a questão das relações entre os homens as quais, como foi assinalado, não pode ser do tipo vertical ou de dominação, mas horizontal ou de colaboração.
Ora, o aspecto pessoal da estrutura do homem põe em evidencia que o homem é capaz de dominar a situação, de se afastar ou intervir, de decidir, escolher, arriscar, mas também de assumir as suas escolhas, engajar-se por elas, responsabilizar-se. Vê-se, assim, que o referido aspecto pessoal articula, de forma indissociável, os momentos da liberdade e da responsabilidade, os quais devem ser levados em conta pela educação.
Entretanto, a educação tem tratado o problema em termos divididos; Assim, quando o destaque é no pólo da responsabilidade, isto é, da vontade, tem-se a educação moral que irá enfatizar a força de vontade, o querer é poder, a formação do caráter. E quando for destaque no pólo da liberdade, têm-se a educação liberal que ira enfatizar a autonomia do sujeito, a liberdade de escolha e a franca competição entre os indivíduos. Portanto, que a educação moral deve levar em conta o aspecto pessoal do homem em seus dois momentos pressupondo, em conseqüência, o elo entre liberdade e responsabilidade. Com efeito, a capacidade de decidir, de optar, de querer ou não querer, de aceitar ou rejeitar, é algo de pessoal e intransferível. E é esse caráter, respaldado na liberdade, que determina a responsabilidade. O sujeito assume as suas decisões, engaja-se por elas, assumindo também as conseqüências e implicações dessas suas decisões e de seu engajamento.


2- EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA

 "A democracia surgiu quando, devido ao fato de que todos são iguais em certo sentido, acreditou-se que todos fossem absolutamente iguais entre si."Aristóteles



A educação para a cidadania pretende fazer de cada pessoa um agente de transformação. Isso exige uma reflexão que possibilite compreender as raízes históricas da situação de miséria e exclusão em que vive boa parte da população. A formação política, que tem no universo escolar um espaço privilegiado, deve propor caminhos para mudar as situações de opressão.
Muito embora outros segmentos participem dessa formação, como a família ou os meios de comunicação, não haverá democracia substancial se inexistir essa responsabilidade propiciada, sobretudo, pelo ambiente escolar. A idéia de educação deve estar intimamente ligada às de liberdade, democracia e cidadania. A educação não pode preparar nada para a democracia a não ser que também seja democrática.
"A democracia não se refere só à ordem do poder público do Estado, mas devem existir em todas as relações sociais, econômicas, políticas e culturais. Começa na relação interindividual, passa pela família, a escola e culmina no Estado. Uma sociedade democrática é aquela que vai conseguindo democratizar todas as suas instituições e práticas". Bóbbio (2002)
A adesão aos valores democráticos liberdade, pluralismo, resolução pacífica dos conflitos, eleições etc., e a participação política estão diretamente relacionados ao nível de escolaridade. O que afasta a maioria dos indivíduos da participação política são os valores neoliberais.
Nesta reinante concepção econômica e social o indivíduo tem valor de acordo com a sua capacidade de consumo. Somos tratados como consumidores e não como cidadãos. Ser cidadão significa lutar por seus direitos em todos os espaços. Assumir o valor da cidadania significa reafirmar o valor da solidariedade contra o individualismo, da cooperação contra o valor da competição.
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais, os PCNS, outra maneira de se trabalhar com os alunos os seus direitos de cidadão é utilizando a cultura. Através disto, os alunos podem descobrir dentro dos esportes, música, teatro, leituras, pesquisa, das brincadeiras e dos jogos, conhecimentos necessários para que se possa fazer uma crítica dos valores sociais, que nos dias de hoje, estão cada vez mais voltados para os interesses de pessoas que possuem mais poder dentro da sociedade. Na tentativa de propor uma educação comprometida com a cidadania, elegeram, com base em textos constitucionais, princípios pelos quais pode ser orientada a educação escolar, e que estão descritos no PCN-Temas Transversais / Ética a seguir:

*Dignidade da pessoa humana, que implica no respeito aos direitos humanos, repúdio à discriminação de qualquer tipo, acesso a condições de uma vida digna, respeito mútuo nas relações interpessoais, públicas e privadas.

* Igualdade de direitos que refere-se à necessidade de garantir que todos tenham a mesma dignidade e possibilidade de exercício da cidadania. Para tanto há que se considerar o princípio da eqüidade, isto é, que existam diferenças (éticas, culturais, regionais, de gênero, etárias, religiosas, etc.) e desigualdades (socioeconômicas) que necessitam ser levadas em conta para que a igualdade seja efetivamente alcançada.

* Participação, que como princípio democrático, traz a noção de cidadania ativa, isto é, da complementaridade entre a representação política tradicional e a participação popular no espaço público, compreendendo que não se trata de uma sociedade homogênea e sim marcada por diferenças de classe, étnicas, religiosas, etc.

* Co-responsabilidade pela vida social, que implica em partilhar com os poderes públicos e diferentes grupos sociais, organizados ou não, a responsabilidade pelos destinos da vida coletiva.
São estes pontos que o professor necessita para trabalhar o conceito de igualdade e democracia dentro do âmbito escolar. A educação escolar resulta ser um instrumento básico para o exercício da cidadania. Ela, entretanto, não constitui a cidadania, mas sim uma condição indispensável para que a cidadania se constitua. O exercício da cidadania nos mais diferente organismo sindicatos, partidos, etc. não se dão de modo cabal sem o preenchimento do requisito de acesso à cultura letrada e domínio do saber sistematizado que constituem a razão de ser da escola.
CONCLUSÃO
Não se pode, pois, dizer, que a sociedade atual carece de ética, de educação e de cidadania. O que ocorre é que ela tem uma ética, uma educação e uma cidadania que lhe são próprias e estão referidas a alguns princípios gerais e abstratos, subsumem, entretanto, valores concretos que consubstanciam a forma de vida própria da sociedade. Assim, os princípios da liberdade, igualdade, democracia e solidariedade humana são subsumidos pelos valores do individualismo, da competição, da busca do lucro e acumulação de bens os quais configuram a moral.E a educação é chamada, na sociedade para realizar a mediação entre ética e cidadania, formando os indivíduos de acordo com os valores requeridos por esse tipo de sociedade. Assim, pela mediação da educação, se buscará instituir, em cada indivíduo singular, o cidadão ético correspondente ao lugar a ele atribuído na escala social.
Uma nova cidadania acontece por intermédio dos currículos oficiais e, para isso, é necessário que os currículos sejam revistos. Acontece também em todos os demais espaços escolares e tudo necessita de um olhar novo para que saiamos do quadro de fracasso da instituição escolar no qual, sabemos, o país está imerso. É necessário ensinar às nossas crianças e jovens não apenas a ler e a escrever, mas a olhar o mundo a partir de novas perspectivas. Ensinar a ouvir, falar e escutar, a desenvolver atitudes de solidariedade, a aprender dizer não ao consumismo imposto pela mídia, a dizer não ao individualismo e sim à paz.
Educar para a cidadania é adotar uma postura, é fazer escolhas. É despertar para as consciências dos direitos e deveres, é lutar pela justiça e não servir a interesses seculares. É uma urgência que grita e que deveria ecoar nos corações humanos e não nos alarmes das propriedades que tentam proteger a vergonha do que a civilização humana construiu. Para alcançarmos isso, não podemos ficar somente no ensinar para a cidadania. É preciso construir o espaço de se educar na cidadania. E nesse sentido, não é somente a preposição que muda. Muda a postura do professor que de cidadão que somente exige seus direitos passa a lembrar também dos seus deveres.
"É preciso plantar a semente da educação para colher os frutos da cidadania". Paulo Freire

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BOBBIO, Norberto. Teoria geral da política. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
BOTO, C. A escola primária como tema do debate político às vésperas da RepúblicaRevista Brasileira de História. v. 19, n. 38, São Paulo, 1999.
BRASIL.Secretaria de Educação Fundamental.Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos Temas Transversais,Ética.vol. 10. Brasília: MEC/SEF, 1997, 146pag.
DELORS, Jacques. Pensamentos .Acessado em:http://novospensamentos.blogs.sapo.pt/.Em 12 de outubro de 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários à prática pedagógica. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1997.
SIEGEL,Norberto. Fundamentos da Educação:Temas Transversais e Ética. Associação Educacional Leonardo da Vinci (ASSELVI).Indaial:Ed.ASSELVI,2005.119p




Educação e Cidadania publicado 3/11/2008 por Márcia Regina Cabral em http://www.webartigos.com

Os Pilares da Educação


O QUE NÓS ENSINAM OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO PARA O SÉCULO XXI?

RESUMO
Renovam-se, periodicamente, no mundo, os métodos pedagógicos, em razão da conquista do conhecimento nas suas diferentes áreas. Nos últimos anos, a valiosa contribuição da psicologia infantil abriu espaços para mais profundo e claro entendimento em torno das possibilidades de aprendizagem da criança, ensejando novas técnicas para a educação. A analogia com a prática pedagógica se mostra quando diz que a educação deve preocupar-se em desenvolver quatro aprendizagens fundamentais, que serão para cada indivíduo os pilares do conhecimento: aprender a conhecer, indica o interesse, a abertura para conhecimento, que verdadeiramente liberta da ignorância; aprender a fazer, mostra a coragem de executar, de correr riscos, de errar mesmo na busca de acertar; aprender a conviver, aqui temos o desafio da convivência que apresenta o respeito a todos e o exercício de fraternidade como caminho do entendimento e, finalmente; aprender a ser, visto, talvez, como o mais importante, por explicitar aí o papel do cidadão e o objetivo de viver. Palavra chave: Aprendizagem, Desafios, Educação.
1-INTRODUÇÃO
Vivemos em uma sociedade que está experimentando mudanças radicais. O pior é que a velocidade com que essas mudanças estão acontecendo é algo brutal. Não podemos deixar de compreender que mudanças, geram mudanças. Como a velocidade das mesmas, nesse mundo globalizado, é intensa, a sociedade está em constante mudança em um ritmo cada vez mais acelerado. Ao longo dos anos a Educação evoluiu e continua a evoluir, e este processo pode ser compreendido na visão de pensadores e filósofos, que através de suas teorias, visam uma melhoria constante do ensino. Sabemos que alguns dos pressupostos didáticos atualmente adotados não são construções inteiramente recentes, mas foram elaborados pelos educadores ao longo do tempo, e reformulados a partir de um processo contínuo de reflexão-ação.
Toda teoria pedagógica tem seus fundamentos baseados num sistema filosófico. É a Filosofia que, expressando uma concepção de homem e de mundo, dá sentido à Pedagogia, definindo seus objetivos e determinando os métodos da ação educativa. Nesse sentido, não existe educação neutra. Ao trabalhar na área da educação, é sempre necessário tomar partido, assumir posições. E toda escolha de uma concepção de educação é, fundamentalmente, o reflexo da escolha de uma filosofia de vida.
2-OS QUATRO PILARES DA EDUCAÇÃO
A educação não serve, apenas, para fornecer pessoas qualificadas ao mundo da economia: não se destina ao ser humano enquanto agente econômico, mas enquanto fim último do desenvolvimento. Desenvolver os talento e as aptidões de cada um correspondente, ao mesmo tempo, á missão fundamentalmente humanista da educação, á exigência de equidade que deve orientar qualquer politica educativa e as verdadeiras necessidades de um desenvolvimento endógeno, respeitador do meio ambiente humano e natural, e da diversidade de tradições e de culturas. E mais especialmente, se é verdade que a formação permanente é uma idéia essencial dos nossos dias, é preciso inscrevê-la, para além de uma simples adaptação ao emprego, na concepção mais ampla de uma educação ao longo de toda a vida, concebida como condição de desenvolvimento harmonioso e contínuo da pessoa. (DELORS. 2001. p 85)
Nessa visão prospectiva, uma resposta puramente quantitativa à necessidade insaciável a educação - uma bagagem escolar cada vez mais pesada - já não é possível nem mesmo adequada. Não basta, de fato, que cada um acumule no começo da vida uma determinada quantidade de conhecimentos de que possa abastecer-se indefinidamente. É, antes, necessário estar à altura de aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, todas as ocasiões de atualizar, aprofundar e enriquecer estes primeiros conhecimentos, e de se adaptar a um mundo de mudanças.
Segundo Delors 2001; Aponta "como principal conseqüência da sociedade do conhecimento a necessidade de uma aprendizagem ao longo de toda vida, fundamentada em quatro pilares, que são, concomitantemente, pilares do conhecimento e da formação continuada.".
É necessário tornar prazeroso o ato de compreender, descobrir, construir e reconstruir o conhecimento para que não seja passageiro, que se mantenha através do tempo, que valorize a curiosidade, a autonomia e a atenção, permanentemente. É preciso também pensar o novo, reconstruir o velho, reinventar o pensar. Precisamos cada vez mais na educação de uma resposta quantitativa a necessidade de aprendizagem.
Uma bagagem escolar cada vez maior, mas não basta de fato, que cada um acumule no começo da vida uma quantidade de conhecimentos de que possa abster-se indefinidamente. É, antes, necessário estar a altura de aproveitar e explorar, do começo ao fim da vida, ocasião para aprofundar e enriquecer seus conhecimentos e adaptar-se a um mundo de mudanças. Para poder dar resposta ao conjunto das suas missões, a educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que, ao longo de toda vida, serão para o indivíduo, os pilares do conhecimento:

*Aprender a Fazer - Diante da rapidez que as evoluções estão ocorrendo em nosso mundo moderno, logo o aluno se perguntará: Porque aprendi tudo isso? Para mais nada me serve, porque já está desatualizado. A comissão demonstrou essa preocupação ao citar:
Embora o Aprender Ser e Aprender a Fazer são indissociáveis, queremos destacar que  o Aprender a Fazer está mais relacionado a questão da formação profissional. A questão que precisa ser respondida pelo professor é: Como ensinar ao aluno a pôr em prática os seus conhecimentos e, também, como adaptar a educação ao trabalho futuro quando não se pode prever qual será a sua evolução? (DELORS, 2001)
Devemos destacar que o Aprender a Fazer não pode, pois, continuar a ter significado simples de preparar alguém para uma tarefa material bem determinada, para fazê-lo participar do fabrico de alguma coisa.
*Aprender a Conhecer – O conhecimento não vem de fora, é um processo de construção e reconstrução interior. Não está nos livros, nos computadores, mas nas mentes das pessoas. A verdadeira aprendizagem é a construção ativa de conhecimentos realizada pelo sujeito que aprende. Não há aprendizagem sem que o aprendiz seja o sujeito ativo do processo, e a aprendizagem será tanto maior e melhor quanto mais ativo ele for.

Aprender a conhecer, isto é adquirir os instrumentos da compreensão; aprender a fazer, para poder agir sobre o meio envolvente; aprender a viver juntos, a fim de participar e cooperar com os outros em todas as atividades humanas; finalmente aprender a ser, via essencial que integra as três precedentes. (DELORS 2001, p. 89-101).
*Aprender a Viver Juntos, Aprender a Viver Com os Outros - Fazparte da educação, aprender a lidar com pessoas diferentes, tratar de assuntos relevantes, não falar mal dos outros, não usar a força para resolver conflitos, demonstrar gentileza e sinceridade no tratamento com os colegas e professores. É justamente na escola que os alunos aprendem as regras básicas de convivência em sociedade. O que cada professor precisa fazer é abrir espaço a fim de que eles aprendam a conviver, se conheçam e se respeitem. Para que todos possam viver juntos e aprender a viver com os outros, a educação tem um papel importantíssimo, e um grande desafio, já que a opinião pública toma conhecimento através dos meios de comunicação e nada pode fazer.

*Aprender a Ser - Se o aluno não estiver preparado para compreender que a educação deve em princípio mudar a sua vida, o seu caráter, para depois servir aos outros, então ela falhou. Ela será apenas um instrumento do egoísmo para dominar aos outros.. Educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa, espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal, espiritualidade. Todos os seres humanos devem ser preparados pela educação que recebem para agir nas diferentes circunstâncias da vida. Só que para isso cada um deverá ter pensamentos autônomos e críticos, personalidade própria. Portanto a educação deve preparar as crianças e os jovens para possíveis descobertas e de experimentação.
CONCLUSÃO
A educação não se apóia exclusivamente, numa fase da vida ou num único lugar. Os tempos e as áreas da educação devem ser repensados, completar-se e interpenetrar-se de maneira a que cada pessoa, ao longo de toda a sua vida, possa tirar o melhor partido de um ambiente educativo em constante ampliação.
Com base nos quatro pilares da educação, compreendemos que profundas mudanças precisam ocorrer no sistema de ensino secular. Pode levar algum tempo para aceitarmos que só se aprende participando, vivenciando, tomando atitudes diante dos fatos, escolhendo procedimentos para atingir determinados objetivos. Não se ensina só pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA

DELORS, Jacques.Educação: Um Tesouro a Descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre educação para o século XXI - 6 Edição. - São Paulo:UNESCO, MEC, Editora Cortez, Brasília, DF, 2001, p. 82-104.
Ao usar este artigo, mantenha os links e faça referência ao autor:
Os Pilares da Educação publicado 7/02/2009 por Márcia Regina Cabral emhttp://www.webartigos.com

Análise Historica da Participação no Mundo do Trabalho


No decorrer do desenvolvimento capitalista, profundas mudanças de ordem econômica, política e social repercutiram consideravelmente sobre o nível e a composição inteira da força de trabalho. As mudanças tecnológicas decorrestes do processo de industrialização acentuaram a divisão social e sexual do trabalho, atuando diretamente na estrutura do emprego, tanto na zona rural como nos centros urbanos. Partindo dessa análise, a importância que desempenhou a mão de obra feminina no mercado de trabalho cada vez é mais avançada.
O crescimento da participação feminina no mercado de trabalho brasileiro foiuma das mais marcantes transformações ocorridas no país desde os anos setenta.Várias são razões para explicar o ingresso acentuado das mulheres no mercado de trabalho a partir dos anos 70.A necessidade econômica, que se intensificou com a deterioração dos salários reais dos trabalhadores e que as obrigou a buscar uma complementação para a renda familiar é uma delas.Outras causas, portanto, também explicariam o novo comportamento feminino.
A elevação, nos anos setenta,das expectativas de consumo,face à proliferação de novos produtos e a grande promoção que deles se fez,redefiniu o conceito de necessidade econômica, não só para as famílias das classes médias, mas também para as de renda mais baixa, entre as quais, embora a sobrevivência seja a questão crucial, passa a haver também um anseio de ampliar e diversificar a cesta de consumo. Trabalhar fora ajuda no orçamento doméstico, adquire novas possibilidades de definição, que se expressam de maneiras diferentes em cada camada social, armas que só se viabilizam pela existência de emprego. Nos anos 70, a expansão da economia, a crescente urbanização e o ritmo acelerado da industrialização configuram um momento de grande crescimento econômico, favorável à incorporação de novos trabalhadores, inclusive o sexo feminino. A sociedade brasileira passou, naquela década, por transformações de ordem econômica, social de demografia que repercutiram consideravelmente sobre o nível e a composição interna da força de trabalho. As taxas de crescimento econômico e os níveis de emprego aumentaram. O país consolidou sua industrialização, mordenizou seus instrumentos produtivos e se tornou mais urbano, embora ao custo do aumento das desigualdades sociais e da concentração da renda.
Por outro lado, profundas transformações nos padrões de comportamento e nos valores relativos ao papel social da mulher intensificada pelo impacto dos movimentos feministas e pela presença feminina cada vez mais atuante nos espaço público, facilitaram a oferta de trabalhadoras.
Os movimentos feministas surgiram na América atina no momento das crises estruturais, e em conseqüência da multiplicidade de contradições da vida cotidiana. No Brasil,já no início dos anos 70,começaram a surgir grupos de mulheres que buscavam discutir a questão da condição feminina.Em 1975, ano'' Internacional da Mulher" , decretado pela ONU (Organização das Nações Unidas),dá um forte impulso á organização e aparecimento destes grupos.
A formação do movimento feminino pela anistia faz crescer a influência do movimento começam a se fazer comemorações do dia 8 de março em varias capitais, e vários grupos feministas começaram a surgir no país. Paralelamente ao surgimento desses grupos desenvolve-se também a participação das mulheres nos diferentes movimentos sociais .A partir do ano de 1979,começam a ser organizados encontros de mulheres,palestras,seminários e congressos,com objetivos de discutir o papel da mulher na sociedade e seus direitos.
Nos anos 80, surgia nos país uma consciência mais ampla sobre a discriminação das mulheres. Há um aumento do número de organizações de mulheres vinculadas ao movimento popular. Em todos os cantos, surgem organizações de mulheres que se identificam como mulheres e que buscam ampliar os horizontes de sua participação social. Nos grandes centros,onde a atuação do movimento feminista era maior,as organizações de mulheres desenvolvem-se com mais facilidade e se abrem mais para discussões sobre a sexualidade: denunciam e combatem a violência contra a mulher,enfrentam de forma mais aberta as contradições de seu papel familiar.
As feministas dispensas do movimento, remanescentes dos grupos autônomos, mantém sua articulação através dos Encontros Nacionais Feminista, que são fóruns bastante restritos até 1985. Em1985, a realização do terceiro encontro Feminista Latino Americano e do Caribe, em São Paulo, provou um impacto importante em diferentes setores do movimento popular que , desde o inicio da década de 1980,não mantinham contato com uma manifestação de peso, de caráter explicitamente feminina.Embora este encontro não tenha atingindo toda a variedade do movimento popular no país,é inegável que teve repercussões importantes para o movimento.Nos últimos anos o aumento do numero de participantes nós movimentos populares são surpreendentes. A participação da mulher é maciça nestes movimentos é muito importante para o despertar de uma consciência critica do seu contexto social.
Referência Bibliográfica
CABRAL, Márcia Regina; Trabalho de Monografia, O mercado de trabalho na década de 90. Um mundo em transformação. p. 63,1999,Itajaí-sc

Família na Atualidade

Família na Atualidade

RESUMO
As sociedades passam, constantemente, por profundas modificações políticas, sociais, culturais e econômicas. As tecnologias imprimem modelos nem sempre positivos e adequados às nossas vidas. O capitalismo afasta as pessoas, transformando-as em bens de consumo. A família hoje mudou, está em desordem! Mas baseado em que ordem? Está desestruturada, mas baseado em que estrutura? A conquista de mais autonomia na família horizontalizada enriqueceu os relacionamentos. Nesta família plural convivem irmãos e pais que vêm de outros casamentos e, portanto de culturas e gerações diferentes; mulheres sozinhas criam seus filhos com a ajuda da rede de amigos (o que em algumas camadas sociais já se faz há muito tempo). Enfim, se pudermos olhar para o novo sem a nostalgia do que já foi, vamos nos deparar com um cenário melhor sem os medos e fantasmas que durante muito tempo mantiveram as distâncias e bloquearam os diálogos entre as gerações.

1-INTRODUÇÃO

Desde o princípio quando Deus criou o mundo e o homem, Ele viu a necessidade de criar uma companheira para o homem, para que juntos cuidassem do que havia criado, que se amassem, respeitassem e que juntos multiplicassem, então Deus criou a mulher, formando assim a família.
As famílias não são mais como as de antigamente. Com a liberação financeira e sexual da mulher e com o aumento do número de divórcios, surgiu a chamada família mosaico ou família mono-parental, que agrega filhos de diferentes relacionamentos sob o mesmo teto.
A industrialização, a saída do campo, o crescimento da população entre outros pontos, conseguiram com que a vida rural fosse ultrapassada pela vida urbana, onde houve a redução do número de membros das famílias. A socialização é feita a partir da relação entre a criança e o meio em que vive. A criança começa a identificar outros aspectos através da observação, observando o que ocorre ao seu redor, é através desta observação que a criança começa a construir sua identidade, por isso é muito importante que nessa fase os pais sejam presentes e que dêem bons exemplos, pois servem como espelhos para seus filhos. Este trabalho mostra as diferentes famílias que foram se constituindo através dos tempos, os direitos que todos tem de viver de maneira que lhe agrada, não importa se é do mesmo sexo, ou se o filho e de outro genitor, o importante é que haja afeto. Infelizmente as famílias já não são mais como antigamente, onde havia abrigo, respeito, compreensão e principalmente amor.

2-FAMÍLIA MODERNA DE HOJE

A Família como expressão máxima da vida privada é lugar da intimidade, construção de sentidos e expressão de sentimentos, onde se exterioriza o sofrimento psíquico que a vida de todos nós põe e repõe. E percebida como nicho afetivo e de relações necessárias á socialização dos indivíduos, que assim desenvolvem o sentido de pertença a um campo relacional iniciador de relações excludentes na própria vida em sociedade. É um campo de mediação imperdível. (COSTA. p.271. 2003.)
No decorrer da história, houve algumas sofridas transformações nos modelos das famílias, quando a mulher ingressa no mercado de trabalho, dividindo com o homem o papel de provedora de bens e educadora dos filhos; isso aponta para a transformação das relações da família, na direção da forma igualitárias. Com isto, surgem nas relações familiares inúmeros conflitos entre o modelo de autoridade patriarcal e os igualitários ou liberais. O modelo da família burguesa ainda mantém sua força e vigência sobre seus membros. Um pretende impor sua vontade sobre o outro. Consideramos que compreender, sem preconceitos e pré-julgamentos, as condições, limitações e os próprios conflitos desses modelos de família tão presentes em todas as classes sociais da atualidade, é um dos grandes desafios das instituições que, como a escola, trabalha com crianças e, conseqüentemente, precisam trabalhar com as famílias das mesmas.
A chamada família mono-parental – composta por pai-madrasta, mãe-padrasto, os filhos de cada um e os de ambos; ou as famílias compostas por apenas um dos cônjuges e seus filhos, ou até mesmo por tios, avós e sobrinhos e netos, que podemos considerar como fruto dessas contradições, sem entrarmos no mérito do aprofundamento maior da discussão, nas suas nuances psicológicas, emocionais e sociais, é uma realidade da qual a sociedade não pode fugir e a escola também não. Os questionamentos voltados para os aspectos da educação dos filhos geram incertezas dando vazão a sentimentos como insegurança e discussões sobre o estabelecimento de limites. (BUENO, 2008). ''O sentimento de culpa ocasionado pelo possível cumprimento ou transgressão de normas é introjetado no meio da família. '' Além de passar por estas transformações, a família ainda tem de adaptar-se à situação socioeconômica, que sofre mudanças significativas e influencia a qualidade de vida das famílias. É um processo constante de modernização. Desta forma, a família nuclear vem ganhando importância e reforçando a ideologia da igualdade entre as pessoas direitos para todos. Todavia, percebe-se uma diversidade de arranjos domésticos e familiares para viver em família, e os sentimentos familiares existentes reforçam seus laços.

3-A ESCOLA E A FAMÍLIA

A escola não é o princípio da transformação das coisas. Ela faz parte de uma rede complexa de instituições e de práticas culturais. Não vale mais, nem menos, do que a sociedade em que está inserida. A condição da sua mudança não reside num apelo à grandiosidade da sua missão, mas, antes, na criação de condições que permitam um trabalho diário, profissionalmente qualificado e apoiado do ponto de vista social. A metáfora do continente (os grandes sistemas de ensino) não convém à escola do século XXI. É na imagem do arquipélago (a ligação entre pequenas ilhas) que melhor identificamos o esforço que importa realizar ( CORREIA. Wilson apud NÓVOA.António)
Muitas são as demandas que se colocam para a escola hoje. Ter por função apenastransmitir os conhecimentos acumulados pelas gerações passadas deixou de ser a muito tempo a função da escola, embora haja controvérsias e polêmicas sobre o que, concretamente, essa instituição está fazendo na atualidade, principalmente para com os filhos das classes menos favorecidas da sociedade. Porém, é inegável que as demandas e as exigências da sociedade em relação à escola, aumentaram.
Muito difundida e aceita hoje, é uma escola reflexiva, que se pensa continuamente a si própria, revendo sua função social e organizativa, buscando proporcionar ambientes formativos que favoreçam o cultivo de atitudes e capacidades que permitam ao indivíduo viver, conviver e intervir em sociedade, em interação com os outros cidadãos. (ALARCÃO.. pg.144; 2001)
Diante dessa multiplicidade de funções, que abrange a formação de um cidadão, capaz de agir e de interagir no mundo em que vive, não apenas com competências cognitivas desenvolvidas, mas, principalmente, com aquisições também afetivas, pessoais e sociais, que lhe possibilitem atitudes e valores positivos para uma transformação social efetiva, que torne o mundo globalizado menos excludente e mais humano, percebe-se que a escola não pode trabalhar sozinha.
São imprescindíveis que a escola se una as outras instituições sociais para cumprir melhor o seu papel. Dentre essas instituições sociais com condições de contribuir efetivamente para que a escola cumpra seu papel, entendemos ser a família a mais abalizada, até mesmo pelas funções formativas que também possui, embora tenhamos que reconhecer que a mesma também passa por profundas transformações na sociedade atual. Porém, mesmo com todas as transformações pelas qual a família vem passando, ela continua sendo uma instituição fundamental e basilar para o desenvolvimento do ser humano, sendo a primeira que vai referendar a proteção e a socialização do indivíduo, se constituindo como a primeira possibilidade de aprendizagens afetivas e de relações sociais.
É importante falar que a família nuclear – formada por pai, mãe e dois ou três filhos no máximo, por ter sido o modelo consolidado pela emergente sociedade capitalista burguesa da era industrial, ainda continua a ser o ideal de família do imaginário social da grande maioria da população, que considera desestruturada, ou incapaz de cumprir sua função formativa junto às novas gerações, outros modelos de família, mesmo que nascidos no seio das contradições dessa mesma sociedade capitalista. Com a evolução da sociedade, os valores também se transformam, perderam o seu valor absoluto para adquirir um valor de troca, como uma mercadoria. Conseqüentemente, a família foi obrigada a desempenhar papéis adequados e conformados à realidade, a usar uma máscara, a viver de aparências.
A questão é que o comportamento está associado, ao processo de socialização, incluindo valores e crenças. Sabemos que a sociedade atual precisa de valores éticos e morais, ou novos ou recuperados. O que ocorre é que a sociedade tem uma ética, uma educação e uma cidadania que lhe são próprias no mundo de hoje, mas de difícil aplicação. Enquanto articuladores do conhecimento, os educadores devem promover ou oferecer mecanismos para formar um cidadão consciente e responsável que definirá seu próprio destino. Atualmente encontra-se um novo modelo de sociedade e como tal o mesmo deve ser questionado, junto com todas as outras problemáticas humanas.

4-CONCLUSÃO

Podemos dizer cada ano que passa a sociedade vai passar a se acostumar com esse tipo de família moderna ou também chamada família mosaico. O mais importante é cultivar o respeito entre os seus integrantes. "A família, por intermédio de suas ações materiais e simbólicas, tem um papel importante na vida escolar dos filhos, e este não pode ser desconsiderado. Trata-se de uma influência que resulta de ações muitas vezes sutis, nem sempre conscientes e intencionalmente dirigidas."( Zago , 2000, p. 20.)
Ao pensarmos em Educação temos que entender que ela se inicia com a família, se aprimora na escola, para ser aplicada na vida. E o que vem acontecendo com a família? Vem sofrendo transformações enquanto grupo, como também quanto a seus membros individuais. Fatores econômicos e culturais fizeram com que as mulheres ingressassem no mercado de trabalho, reconfigurando os papeis do homem e da mulher e, conseqüentemente, as funções de pai e mãe.
A Educação de valores passou a ser função não só da família como da escola, que também está passando por um período de reformulação para agregar ou devolver este papel. A Educação tradicional foi sendo questionada e os valores morais re-significados; o que gera, a principio, insegurança para todos os responsáveis pela educação de nossas crianças.
Não existe mais um único padrão de estrutura familiar: pais separados, mulheres ou homens que criam sozinhos os seus filhos, casais homossexuais, crianças educadas por avos, tios, entre outros. Porém, com certeza, tanto a família quanto a escola desejam a mesma coisa: preparar as crianças para o mundo; e assim como a família tem as suas particularidades que a diferenciam da escola, a escola tem sua metodologia e filosofia para educar as crianças.

 REFERÊNCIA BIBLIOGRAFIA
ALARCÃO, Isabel (org). Escola Reflexiva e Nova Racionalidade. Porto alegre: Artmed, 2001. 144p.
BUENO, Cleuza. Psicóloga e Psicanalista. Palestra sobre família. Acesso em:http://www.unisul.br/content/navitacontent_/userFiles/File/noticias.Acessado13-11-2008
CORREIA. Wilson apud NÓVOA. António. Cuidar e ensinar: pensando as relações família-escola. Acessadohttp://www.brasilescola.com/educacao/cuidar-ensinar-pensando-as-relacoes-familiaescola.htm em 13-11-2008
COSTA, A.R. e Vitalle, M.A.F. Família: Redes, laços e Políticas Publicam. SP:IEE/PUC -SP
(Orgs).(2003)
ZAGO, Nadir. Processos de Escolarização nos Meios Populares; As Contradições da Obrigatoriedade Escolar. in Nogueira, Maria Alice.(pg 20.2000)

Autor: Márcia Regina Cabral