“Eu não agüento mais!” Quantas vezes você já ouviu ou disse esta expressão? Ela está relacionada com a paciência. Segundo o entendimento popular, paciência é a capacidade de suportar, agüentar ou resistir a determinada circunstância ou situação. Parece que, a cada dia, torna-se mais difícil ser paciente. Em casa, por exemplo, não é fácil suportar o barulho dos filhos, a reclamação da esposa, o ronco do marido ou as festas do vizinho. No trabalho, como agüentar a rotina dos erros, as piadas infames, o colega que sempre quer levar vantagem ou o assédio dos espertos? Entre os jovens também existe a falta desse “produto”. Por vezes, a escola torna-se insuportável, as conversas perdem o sabor e quanto mais canais de televisão existem, mais chatos os programas ficam. É necessário muita paciência.
A questão da paciência pode revelar quem somos. Quando gostamos de algo ou concordamos com aquilo, suportamos tudo; caso contrário, chega uma hora em que abandonamos tudo. Podemos conferir com nossa experiência diária. Normalmente, procuramos encarar as situações com moderação e bom senso mas, às vezes, isso parece impossível, o limite chega e aí... Apesar do esforço, sempre encontramos razões para perder a paciência com os homens; afinal, quem é perfeito? Mas, quando isso ocorre contra Deus, parece que chegamos ao limite, pois quem restaria além Dele?
Há pouco tempo, um articulista de um grande jornal escreveu uma matéria polêmica, onde ficou claro que sua paciência tem limite. Devido à morte de dezenas de pessoas por causa de problemas no tratamento de doenças renais, o analista não suportou e colocou a culpa em Deus. O que você acha que aconteceria se ele chegasse na redação do jornal e passasse a falar do seu chefe, usasse os computadores para reclamar do pagamento, dos colegas, do tempo e por fim ainda os danificasse? O que o chefe dele faria? Assim, depois de perder a paciência com tudo e com todos aqui na terra, o homem agora volta-se contra Deus. Por quê? Como explicar isso?
Existiria algo mais insensato do que criticar Deus? Os sofrimentos causados por essas mortes devem ser atribuídos a Deus ou ao modo como vive o homem? Por exemplo, em sua experiência, quem tem regulado seus hábitos, quem tem sido o seu conselheiro ou de onde vêm suas decisões? Quantos sabem o que Deus espera do homem e como Deus gostaria que ele vivesse? Essas mortes são causa ou conseqüência? De acordo com a Bíblia, Deus não tem nenhum prazer na morte do homem. Pelo contrário, como criador, Ele espera pacientemente que o homem lhe seja útil, como um vaso ao seu possuidor. Quem está perdendo com aquelas mortes? Em verdade, o prejuízo é de Deus, o legítimo proprietário de todas as coisas. O homem nada pagou para que a terra lhe desse condições de vida e, mesmo assim, faz o que bem entende e quando quer, culpando a Deus pelas conseqüências. Até quando culparemos a Deus pela maneira insensata como vivemos? Até quando tentaremos viver sem Deus neste mundo injusto?
ÁRVORE DA VIDA/Ano 7 – Número 59
"Ensinar é aprender. Ensinar não é transmitir conhecimentos. O educador não tem o vírus da sabedoria. Ele orienta a aprendizagem, ajuda a formular conceitos, a despertar as potencialidades inatas dos indivíduos para que se forme um consenso em torno de verdades e eles próprios encontrem as suas opções."Ivone Boechat
Quem sou eu
- Márcia Regina
- Sou uma pessoa que acredita muito em Deus, me considero uma pessoa vitoriosa.Luto sempre naquilo que acredito e sonho.
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