"A vida me ensinou...
A dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração; Sorrir às pessoas que não gostam de mim, Para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam; Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, para que eu possa acreditar que tudo vai mudar; Calar-me para ouvir; aprender com meus erros. Afinal eu posso ser sempre melhor. A lutar contra as injustiças; sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo. A ser forte quando os que amo estão com problemas; Ser carinhoso com todos que precisam do meu carinho; Ouvir a todos que só precisam desabafar; Amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos; Perdoar incondicionalmente, pois já precisei desse perdão; Amar incondicionalmente, pois também preciso desse amor; A alegrar a quem precisa; A pedir perdão; A sonhar acordado; A acordar para a realidade (sempre que fosse necessário); A aproveitar cada instante de felicidade; A chorar de saudade sem vergonha de demonstrar; Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las; A ver o encanto do pôr-do-sol; A sentir a dor do adeus e do que se acaba, sempre lutando para preservar tudo o que é importante para a felicidade do meu ser; A abrir minhas janelas para o amor; A não temer o futuro; Me ensinou e está me ensinando a aproveitar o presente, como um presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesmo tenha que lapidar, lhe dando forma da maneira que eu escolher. "Charles Chaplin«
"Ensinar é aprender. Ensinar não é transmitir conhecimentos. O educador não tem o vírus da sabedoria. Ele orienta a aprendizagem, ajuda a formular conceitos, a despertar as potencialidades inatas dos indivíduos para que se forme um consenso em torno de verdades e eles próprios encontrem as suas opções."Ivone Boechat
Quem sou eu
- Márcia Regina
- Sou uma pessoa que acredita muito em Deus, me considero uma pessoa vitoriosa.Luto sempre naquilo que acredito e sonho.
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
A MÚSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL
“Pontuar música na educação é defender a necessidade
de sua prática em nossas escolas, é auxiliar o educando a
concretizar sentimentos em formas expressivas; é auxiliá-lo a
interpretar sua posição no mundo; é possibilitar-lhe a
compreensão de suas vivências, é conferir sentido e significado
à sua nova condição de indivíduo e cidadão.” Zampronha
(2002, pg120)
de sua prática em nossas escolas, é auxiliar o educando a
concretizar sentimentos em formas expressivas; é auxiliá-lo a
interpretar sua posição no mundo; é possibilitar-lhe a
compreensão de suas vivências, é conferir sentido e significado
à sua nova condição de indivíduo e cidadão.” Zampronha
(2002, pg120)
Por atender a diferentes aspectos do desenvolvimento humano, a música tem como função ser um agente facilitador integrador do progresso educacional. Não basta, porém, simplesmente colocá-la no currículo. Já basta o Brasil, que tem muita coisa no papel e pouco em prática.
Do ponto de vista da psicologia, a música é uma forma de comportamento humano, em suas relações com o meio físico e social. Ao colocar na sala de aula, uma música mais agitada, é comum vê os alunos dançando, sorrindo mais, pulando, falando, gesticulando. O oposto é notado quando se coloca uma música mais lenta, ou instrumental conforme comenta Bréscia (2003).
Foi interessante quando coloquei certa vez, uma música instrumental na classe, e uma criança me perguntou - Cadê a música? - respondi a ela que já estava sendo tocada.
- Mas ninguém canta!. Achei engraçado, porém expliquei que existem vários tipos de música, inclusive as que não possuem voz humana, só a voz dos instrumentos.
Esse, creio eu, é o princípio do conhecimento dos gêneros musicais, mostrando as músicas de vários países, e as do nosso, valorizando-as, distinguindo-as e sabendo escolhê-las, elegendo qual é apropriada para o momento, ou mesmo para se refletir a
vida.
O ambiente da educação infantil é repleto de repertórios musicais. Muitos professores utilizam a música de maneira errada, quando não dominam esse assunto.
Desprezam-se os sons da natureza; despreza-se o silêncio, que é um componente da
música, como já fora relatado.
Demasiadas vezes, ao entrar em alguma classe (inclusive a minha, tempos atrás), ouvimos aquele som alto, as crianças gritando mais alto ainda, ferindo os limites dos decibéis, agitando, tanto as crianças como o docente, em momentos que não são de agitação.
É comum ouvir entre educadores que a música desperta a criatividade, propicia momentos para que a criança se expresse etc. Porém, uma mesma música pode ou não vir de encontro com esses objetivos, depende da maneira como é colocada.
Se utilizarmos, por exemplo, a seguinte música:
“Caranguejo não é peixe...
Caranguejo peixe é...
Caranguejo só é peixe,
Na enchente da maré!
Olha palma, palma, palma...
Olha o pé, pé, pé...
Olha roda, roda, roda...
Caranguejo peixe é!!!!!!!!!!!”
(Autor desconhecido)
Ao colocar gestos e condicionar a criança a fazê-lo sempre da mesa forma, os objetivos propostos acima não são efetivados. Ao contrário, se for proposto que as crianças criem os gestos, a coreografia, enfim, por mais que a música seja sugestiva, posso dizer que um primeiro passo já foi dado. Como a criança vai despertar e usar sua criatividade se ela já recebe tudo pronto? Para compreender melhor isso, basta olhar para o exemplo do desenho livre. A criança aprimora seus traços à medida que lhe vai sendo oportunizado desenhar livremente, o contrário aos desenhos prontos. Não que estes últimos serão excluídos, mas tem que deixar que a criança tenha realmente o tempo para criar o seu desenho.
Da mesma forma acontece com a música. Temos a mania de levar a música com os gestos todos prontos... Porque não deixar que a criança invente sua música? Mude a coreografia? Será que realmente damos oportunidade à criança para criar?
Outro equívoco que se comete também, é o de não atentar-se à letra da música.
Às vezes ela pode ter uma melodia gostosa, pode possibilitar uma coreografia linda, mas é excludente, ou fora da realidade, como por exemplo, quando fala de comida, ou de família.
Canto com as crianças, porém com receio a música: Na sala de aula, não deve prevalecer somente o que o educador traz. Os alunos também trazem músicas ou criam mediante uma situação, seja ela boa ou ruim, respeitar a bagagem da criança;deixar a criança no centro do processo e o professor como mediador e não como ator principal.
Como já disse, ouvir os sons do ambiente é uma atividade muito interessante, pois permite trabalhar percepção espacial, órgãos do sentido, etc. A criança pode construir um repertório de sons que ela ouve de casa até a escola, ou um repertório dos sons que ela gosta.
Devido a alguns acontecimentos na minha sala de aula, fui orientada pela direção a agir de uma maneira construtiva quando a criança trouxer para a escola, CD, ou uma música que aprendeu, ou uma música que a família aprecia. Ou seja, não posso recusar o que a criança traz, por mais que o conteúdo seja impróprio. Mesmo porque às vezes nem a família, nem a criança, pararam para refletir sobre o que está sendo
cantado.
Fui orientada mediante esta situação, discutir, interpretar a letra da música com as crianças, e perguntar se esta música é apropriada ou não, assim a criança vai criando o hábito de discernir o que é útil, e o que é fútil.
Dentro do trabalho com a música, é importante que se faça um trabalho com sons, com as propriedades da música: altura, intensidade, tempo, ritmo, timbre, memória tonal. A criança sem saber, já faz uso de algumas dessas propriedades sem mesmo saber que o faz, sem saber que quando o faz, repete um gesto muitas vezes cultural, que implica na sua expressão como por exemplo: quando a criança quer contar um segredo ela cochicha, quando quer cantar parabéns, canta em alto som, feliz com o aniversário.
A música também auxilia na fase de adaptação à escola, ou mesmo na comunicação não verbal. Crianças de educação infantil, muito pequenas, tendem a retrair-se e não ter contato com ninguém. Não falam, não murmuram, no máximo emitem sons com um determinado ritmo. Muitas vezes o educador conversa com essa criança, por meio de uma comunicação não verbal, ele tenta murmurar como a criança e vai conseguindo promover uma adaptação desta criança.
Na brincadeira, nesse murmurar, a criança já vai compreendendo, incorporando que naquele lugar não tem perigo, que ela pode confiar no educador, na equipe da escola, nos amigos. Creio durante o período de adaptação da criança ocorram situações em que “A música sempre induz movimentos afetivos, que se processam na escuta por meio da vivência de estruturas que existem em nível de texto nela própria.” ZAMPRONHA (2002, pg 24).
É preciso atentar-se aos medos que o educador “enfrenta”, quando vai cantar na sala de aula. Lembro-me que na disciplina de produção e conhecimento da matemática falei em um seminário, que por volta dos cinco, seis anos, a criança começa a despertar repúdio pelo erro. Teme errar, às vezes se retrai, deixa de fazer uma atividade para não correr o risco de errar.
Com a música, nós adultos passamos pelo mesmo problema: evitamos cantar, temendo o “constrangimento de desafinar”. Portanto, é importante saber que a afinação é um conceito social, que a sociedade constrói e que isso não deve ser motivo para não fazer uso da música, ou usar somente CD em sala de aula.
Música não é questão de dom, como nos ensina Craidy (2002), mas sim de hábito, assim como podemos adquirir o hábito pela leitura, também podemos fazê-lo com a música. Incentivar as crianças a produzir suas músicas é muito interessante.
Assim como construir seu próprio instrumento musical. Acredito que o gosto e o hábito pela música podem crescer beneficiando a criança, tornando a aula mais rica.
Quando falo em construção de instrumentos musicais, penso no que foi dito anteriormente, sobre a questão da interdisciplinaridade. Embora na educação infantil, não ocorra a segmentação de disciplinas (português, matemática, etc.), o educador quando vai trabalhar um projeto, o elabora, pensando o que está trabalhando com aquela sala de aula.
A educação infantil para mim, é a melhor escola para o professor entender o que é interdisciplinaridade. Eu aprendi a trabalhar interdisciplinarmente depois que comecei a lecionar no curso de educação infantil. Faculdade nenhuma, magistério nenhum, ensina o que é interdisciplinar como a educação infantil.
Quando for trabalhar com instrumentos musicais, Bréscia (2003), sugere que o educador também o possa fazer de maneira mais lúdica, mais prática, fazendo a criança experimentar em cima de cada instrumento, permitindo que ela crie seu som, sua música. A classe pode até criar uma canção em cima dos instrumentos que conheceu, a partir da experiência que tiveram com cada um. Uma música que a professora pode usar como recurso, é a do mestre André:
Outro equívoco que se comete também, é o de não atentar-se à letra da música.
Às vezes ela pode ter uma melodia gostosa, pode possibilitar uma coreografia linda, mas é excludente, ou fora da realidade, como por exemplo, quando fala de comida, ou de família.
Canto com as crianças, porém com receio a música: Na sala de aula, não deve prevalecer somente o que o educador traz. Os alunos também trazem músicas ou criam mediante uma situação, seja ela boa ou ruim, respeitar a bagagem da criança;deixar a criança no centro do processo e o professor como mediador e não como ator principal.
Como já disse, ouvir os sons do ambiente é uma atividade muito interessante, pois permite trabalhar percepção espacial, órgãos do sentido, etc. A criança pode construir um repertório de sons que ela ouve de casa até a escola, ou um repertório dos sons que ela gosta.
Devido a alguns acontecimentos na minha sala de aula, fui orientada pela direção a agir de uma maneira construtiva quando a criança trouxer para a escola, CD, ou uma música que aprendeu, ou uma música que a família aprecia. Ou seja, não posso recusar o que a criança traz, por mais que o conteúdo seja impróprio. Mesmo porque às vezes nem a família, nem a criança, pararam para refletir sobre o que está sendo
cantado.
Fui orientada mediante esta situação, discutir, interpretar a letra da música com as crianças, e perguntar se esta música é apropriada ou não, assim a criança vai criando o hábito de discernir o que é útil, e o que é fútil.
Dentro do trabalho com a música, é importante que se faça um trabalho com sons, com as propriedades da música: altura, intensidade, tempo, ritmo, timbre, memória tonal. A criança sem saber, já faz uso de algumas dessas propriedades sem mesmo saber que o faz, sem saber que quando o faz, repete um gesto muitas vezes cultural, que implica na sua expressão como por exemplo: quando a criança quer contar um segredo ela cochicha, quando quer cantar parabéns, canta em alto som, feliz com o aniversário.
A música também auxilia na fase de adaptação à escola, ou mesmo na comunicação não verbal. Crianças de educação infantil, muito pequenas, tendem a retrair-se e não ter contato com ninguém. Não falam, não murmuram, no máximo emitem sons com um determinado ritmo. Muitas vezes o educador conversa com essa criança, por meio de uma comunicação não verbal, ele tenta murmurar como a criança e vai conseguindo promover uma adaptação desta criança.
Na brincadeira, nesse murmurar, a criança já vai compreendendo, incorporando que naquele lugar não tem perigo, que ela pode confiar no educador, na equipe da escola, nos amigos. Creio durante o período de adaptação da criança ocorram situações em que “A música sempre induz movimentos afetivos, que se processam na escuta por meio da vivência de estruturas que existem em nível de texto nela própria.” ZAMPRONHA (2002, pg 24).
É preciso atentar-se aos medos que o educador “enfrenta”, quando vai cantar na sala de aula. Lembro-me que na disciplina de produção e conhecimento da matemática falei em um seminário, que por volta dos cinco, seis anos, a criança começa a despertar repúdio pelo erro. Teme errar, às vezes se retrai, deixa de fazer uma atividade para não correr o risco de errar.
Com a música, nós adultos passamos pelo mesmo problema: evitamos cantar, temendo o “constrangimento de desafinar”. Portanto, é importante saber que a afinação é um conceito social, que a sociedade constrói e que isso não deve ser motivo para não fazer uso da música, ou usar somente CD em sala de aula.
Música não é questão de dom, como nos ensina Craidy (2002), mas sim de hábito, assim como podemos adquirir o hábito pela leitura, também podemos fazê-lo com a música. Incentivar as crianças a produzir suas músicas é muito interessante.
Assim como construir seu próprio instrumento musical. Acredito que o gosto e o hábito pela música podem crescer beneficiando a criança, tornando a aula mais rica.
Quando falo em construção de instrumentos musicais, penso no que foi dito anteriormente, sobre a questão da interdisciplinaridade. Embora na educação infantil, não ocorra a segmentação de disciplinas (português, matemática, etc.), o educador quando vai trabalhar um projeto, o elabora, pensando o que está trabalhando com aquela sala de aula.
A educação infantil para mim, é a melhor escola para o professor entender o que é interdisciplinaridade. Eu aprendi a trabalhar interdisciplinarmente depois que comecei a lecionar no curso de educação infantil. Faculdade nenhuma, magistério nenhum, ensina o que é interdisciplinar como a educação infantil.
Quando for trabalhar com instrumentos musicais, Bréscia (2003), sugere que o educador também o possa fazer de maneira mais lúdica, mais prática, fazendo a criança experimentar em cima de cada instrumento, permitindo que ela crie seu som, sua música. A classe pode até criar uma canção em cima dos instrumentos que conheceu, a partir da experiência que tiveram com cada um. Uma música que a professora pode usar como recurso, é a do mestre André:
“Foi na loja do mestre André,
Que eu comprei um pianinho,
Plin, plin, plin um pianinho.
Ai olé, ai olé
Foi na loja do mestre André (bis)”
E a música continua com outros instrumentos, imitando seus sons, e até mesmo, com os instrumentos seguindo o ritmo da música.
Manusear os instrumentos, assim como criá-los, criar coreografias também é trabalhar com música. Muitos pensam que música é só cantar! Mas ela vai além, pois permite experiências concretas, desde experimentar o instrumento, assim como criá-lo, separar os instrumentos por sons, seriá-los. Isso também auxilia no desenvolvimento cognitivo da criança.
A música enquanto linguagem deve ser trabalhada na sala de aula, quando se faz um trabalho vocal, jogos rítmicos, ou que contenham som, movimento, dança ou os de improvisação. Outra atividade que pode ser realizada na educação infantil é a sonorização de histórias, sugere a autora citada no parágrafo anterior.
Qualquer material sonoro pode ser utilizado para fazer música. Sendo assim, Brito (2003) considera que qualquer propagador de som, pode ser chamado de fonte sonora. Na educação infantil, ao se trabalhar com música, deve-se reunir grande quantidade de fonte sonora. Inclusive pode ser mostrado às crianças, o filme Tarzan. Neste filme há uma cena em que os gorilas fazem som utilizando objetos dos humanos.
É um meio de se produzir música. É interessante utilizar instrumentos bonitinhos, mas a improvisação também envolve isto.
Além dos instrumentos temos também um recurso muito potente, muito conhecido e muito utilizado, não só na música, mas durante toda a nossa vida: a VOZ!
Nossa capacidade de produzir som é muito grande e muito significativa desde a mais tenra idade. Os bebês, por exemplo, se comunicam pelo choro, além de reproduzir sons vocais que ouvem.
O trabalho com a voz deve envolver brincadeiras, onomatopéias, ruídos, reproduzir o som das vogais e das consoantes (pondo ênfase na formação labial), esse trabalho implica na escolha de um local apropriado, acolhedor, que não comprometa a voz infantil. Esta, por sua vez, deve ser alvo de observação do professor, a fim de verificar se a criança tem voz rouca, se faz força para falar, se grita ao invés de falar. Nesses casos, a criança deve ser encaminhada para uma pessoaespecializada no assunto, para que se verifiquem eventuais problemas e estes sejam solucionados.
É muito importante embalar o bebê e cantar ao mesmo tempo. Nesse caso a música terá a função de relaxamento e possibilitará ao bebê um sono tranqüilo. No entanto, quando cantar “cantiga de ninar” ou acalantos, atenção... pois em geral suas letras mais ameaçam a criança doque a tranqüilizam. Ainda bem que quando criança não me atentei às letras. Vejamos um exemplo:
Manusear os instrumentos, assim como criá-los, criar coreografias também é trabalhar com música. Muitos pensam que música é só cantar! Mas ela vai além, pois permite experiências concretas, desde experimentar o instrumento, assim como criá-lo, separar os instrumentos por sons, seriá-los. Isso também auxilia no desenvolvimento cognitivo da criança.
A música enquanto linguagem deve ser trabalhada na sala de aula, quando se faz um trabalho vocal, jogos rítmicos, ou que contenham som, movimento, dança ou os de improvisação. Outra atividade que pode ser realizada na educação infantil é a sonorização de histórias, sugere a autora citada no parágrafo anterior.
Qualquer material sonoro pode ser utilizado para fazer música. Sendo assim, Brito (2003) considera que qualquer propagador de som, pode ser chamado de fonte sonora. Na educação infantil, ao se trabalhar com música, deve-se reunir grande quantidade de fonte sonora. Inclusive pode ser mostrado às crianças, o filme Tarzan. Neste filme há uma cena em que os gorilas fazem som utilizando objetos dos humanos.
É um meio de se produzir música. É interessante utilizar instrumentos bonitinhos, mas a improvisação também envolve isto.
Além dos instrumentos temos também um recurso muito potente, muito conhecido e muito utilizado, não só na música, mas durante toda a nossa vida: a VOZ!
Nossa capacidade de produzir som é muito grande e muito significativa desde a mais tenra idade. Os bebês, por exemplo, se comunicam pelo choro, além de reproduzir sons vocais que ouvem.
O trabalho com a voz deve envolver brincadeiras, onomatopéias, ruídos, reproduzir o som das vogais e das consoantes (pondo ênfase na formação labial), esse trabalho implica na escolha de um local apropriado, acolhedor, que não comprometa a voz infantil. Esta, por sua vez, deve ser alvo de observação do professor, a fim de verificar se a criança tem voz rouca, se faz força para falar, se grita ao invés de falar. Nesses casos, a criança deve ser encaminhada para uma pessoaespecializada no assunto, para que se verifiquem eventuais problemas e estes sejam solucionados.
É muito importante embalar o bebê e cantar ao mesmo tempo. Nesse caso a música terá a função de relaxamento e possibilitará ao bebê um sono tranqüilo. No entanto, quando cantar “cantiga de ninar” ou acalantos, atenção... pois em geral suas letras mais ameaçam a criança doque a tranqüilizam. Ainda bem que quando criança não me atentei às letras. Vejamos um exemplo:
“Nana, nenê
Que a cuca vai pegar!
Papai tá na roça,
Mamãe no cafezá!
Bicho papão
Sai de cima do telhado
Vem ver esse menino,
Dorme um sono sossegado!”
Neste gênero, é de grande valia que o professor resgate as brincadeiras tradicionais, e as mostre às crianças, tanto da sua infância, quanto dos pais delas. Num dia de integração com a família, isso pode ser vivido na prática, discutindo com a criança a diferença do brincar de hoje, com o de antigamente; onde não havia tantos brinquedos eletrônicos, que praticamente nem precisam da criança, pois ele faz tudo sozinho, com apenas um toque no botão “on”. Refiro-me a esta atividade de integração pois já realizei esta experiência na escola onde leciono. A improvisação, por sua vez, tem de se fazer presente por contemplar conteúdos simbólicos, sensório motores.
“Na maior parte dos casos elas (crianças) improvisam, cantando e contando histórias, casos etc. Algumas vezes, no entanto, podem fixar e repetir muitas vezes a mesma ‘invenção’.
É importante estimular a atividade de criação, e, a princípio, é preferível deixar que a criança invente – letra e melodia – sem a interferência do adulto. Podemos, no entanto, sugerir temas,... ou ajudar a organizar as idéias das crianças,... com o cuidado de não conduzir a composição para o modo adulto de perceber e expressar.”
A história tem que fazer parte do cotidiano das crianças, pois desenvolvem a linguagem oral,ampliando o vocabulário, segundo a autora acima citada. Sonorizar a história adeixamelhor, desperta a atenção de bebês e crianças. Porém é preciso entonação, sabendo mudá-la cada vez que muda cada parte da história, o personagem, ou o “clima da história” (descontraído, suspense, medo, alegre).
Porém não precisa de nenhuma graduação em arte para isso! Não é tão complicado como parece! Para tanto, há de escolher com carinho a história a ser contada e também, se preferir,além de sonorizá-la, pode contar com a ajuda de alguns objetos do cotidiano, como faca,garfo, copo, como passava a um tempo atrás na TV Cultura!
O trabalho com a música é de inúmeras possibilidades, basta que a criança e professor usem sua criatividade.
O trabalho com a música é de inúmeras possibilidades, basta que a criança e professor usem sua criatividade.
por prof Sandra Nádia
O lúdico é o parceiro do professor.
Brincar hoje nas escolas está ausente de uma proposta pedagógica que incorpore o lúdico como eixo do trabalho infantil. Esse resultado, apesar de apontar na direção das ações do professor, não deve atribuir-lhe culpabilidade.
Brincar hoje nas escolas está ausente de uma proposta pedagógica que incorpore o lúdico como eixo do trabalho infantil. Esse resultado, apesar de apontar na direção das ações do professor, não deve atribuir-lhe culpabilidade.
Ao contrário, trata-se de evidenciar o tipo de formação profissional do professor que não contempla informações nem vivências a respeito do brincar e do desenvolvimento infantil em uma perspectiva social, afetiva, cultural, histórica e criativa.
É rara a escola que invista neste aprendizado. A escola simplesmente esqueceu a brincadeira, na sala de aula ou ela é utilizada com um papel didático, ou é considerada uma perda de tempo.
Há um bom tempo, as escolas dão o devido valor ao brincar. Valorizar neste caso significa cada vez mais levar o brinquedo para a sala de aula e também promover os profissionais de conhecimentos para que possam entender e interpretar o brincar, assim como utilizá-lo para que auxilie na construção do aprendizado da criança.
Para que isso aconteça, o adulto deve estar muito presente e participante nos momentos lúdicos.
Quem trabalha na Educação de crianças deve saber que podemos sempre desenvolver a motricidade, à atenção e a imaginação de uma criança.
Em qualquer época da vida de crianças e adolescentes e porque não de adultos, as brincadeiras devem estar presentes.
Brincar não é coisa apenas de crianças pequenas, erra a escola ao subsidiar sua ação, dividindo o mundo em lados opostos: de um lado o jogo da brincadeira, do sonho, da fantasia e do outro: O mundo sério do trabalho e do estudo. Independente do tipo de vida que se leve, todos adultos, jovens e crianças precisam da brincadeira e de alguma forma de jogo, sonho e fantasia para viver.
A capacidade de brincar, abre para todos: crianças, jovens e adultas, uma possibilidade de resolver enigmas que os rodeiam. A brincadeira é o momento sobre si mesmo e sobre o mundo, dentro de um contexto de faz-de-conta. Nas escolas isto é muitas vezes esquecido.
Observo então que na escola não há lugar para o desenvolvimento global e harmonioso em brincadeiras, jogos e outras atividades lúdicas. Ao chegar à escola a criança é impedida de assumir sua corporeidade, passando a ser submissa através de horas que fica imobilizada na sala de aula. Sendo assim, para o aluno se auto-realizar é quando eles atingem seus objetivos preestabelecidos com o máximo de rendimento e o mínimo de investimento de energia. Então o conceito de auto-realização tem a ver com a eficácia pessoal.
Então quando o professor organizar suas atividades de aula, deve selecionar aquelas mais significativas para seus alunos. Em seguida o professor deve criar condições para que estas atividades significativas sejam realizadas.
Destaca-se a importância dos alunos trabalharem na sala de aula em grupos, interagindo uns com outros, e este trabalho coletivo facilitará o próprio autodesenvolvimento individual. Cabe ao professor em sala de aula estabelecer metodologias e condições para desenvolver e facilitar este tipo de trabalho. A identidade do grupo tem como resultado a integração de atividades mais amplas e profundas, como do tipo de liderança, respeito aos membros, condições de trabalho, perspectivas de progresso, retribuição ao investimento individual, compreensão e ajuda mútua, aceitação. São estas as qualidades que devem ser trabalhadas pelos professores e este deve estar atento principalmente ao componente com o qual o corpo dialoga através do movimento: a afetividade. A afetividade é um valor humano que apresenta diversas dimensões: amor, respeito, aceitação, apoio, reconhecimento, gratidão e interesse. Brincadeira e aprendizagem são consideradas ações com finalidades bastantes diferentes e não podem habitar o mesmo espaço e tempo. Isto não está certo, O professor é quem cria oportunidades para que o brincar aconteça, sem atrapalhar as aulas. São os recreios, os momentos livres ou as horas de descanso.
No entanto constata-se que é através das brincadeiras que a criança representa o discurso externo e o interioriza, construindo seu próprio pensamento. O adulto transmite à criança uma certa forma de ver as coisas.
Quando se apresenta vária coisa ao mesmo tempo, ou então por tempo insuficiente ou excessivo, estamos desestimulado o estabelecimento de uma atitude de observação.
É rara a escola que invista neste aprendizado. A escola simplesmente esqueceu a brincadeira, na sala de aula ou ela é utilizada com um papel didático, ou é considerada uma perda de tempo.
Há um bom tempo, as escolas dão o devido valor ao brincar. Valorizar neste caso significa cada vez mais levar o brinquedo para a sala de aula e também promover os profissionais de conhecimentos para que possam entender e interpretar o brincar, assim como utilizá-lo para que auxilie na construção do aprendizado da criança.
Para que isso aconteça, o adulto deve estar muito presente e participante nos momentos lúdicos.
Quem trabalha na Educação de crianças deve saber que podemos sempre desenvolver a motricidade, à atenção e a imaginação de uma criança.
Em qualquer época da vida de crianças e adolescentes e porque não de adultos, as brincadeiras devem estar presentes.
Brincar não é coisa apenas de crianças pequenas, erra a escola ao subsidiar sua ação, dividindo o mundo em lados opostos: de um lado o jogo da brincadeira, do sonho, da fantasia e do outro: O mundo sério do trabalho e do estudo. Independente do tipo de vida que se leve, todos adultos, jovens e crianças precisam da brincadeira e de alguma forma de jogo, sonho e fantasia para viver.
A capacidade de brincar, abre para todos: crianças, jovens e adultas, uma possibilidade de resolver enigmas que os rodeiam. A brincadeira é o momento sobre si mesmo e sobre o mundo, dentro de um contexto de faz-de-conta. Nas escolas isto é muitas vezes esquecido.
Observo então que na escola não há lugar para o desenvolvimento global e harmonioso em brincadeiras, jogos e outras atividades lúdicas. Ao chegar à escola a criança é impedida de assumir sua corporeidade, passando a ser submissa através de horas que fica imobilizada na sala de aula. Sendo assim, para o aluno se auto-realizar é quando eles atingem seus objetivos preestabelecidos com o máximo de rendimento e o mínimo de investimento de energia. Então o conceito de auto-realização tem a ver com a eficácia pessoal.
Então quando o professor organizar suas atividades de aula, deve selecionar aquelas mais significativas para seus alunos. Em seguida o professor deve criar condições para que estas atividades significativas sejam realizadas.
Destaca-se a importância dos alunos trabalharem na sala de aula em grupos, interagindo uns com outros, e este trabalho coletivo facilitará o próprio autodesenvolvimento individual. Cabe ao professor em sala de aula estabelecer metodologias e condições para desenvolver e facilitar este tipo de trabalho. A identidade do grupo tem como resultado a integração de atividades mais amplas e profundas, como do tipo de liderança, respeito aos membros, condições de trabalho, perspectivas de progresso, retribuição ao investimento individual, compreensão e ajuda mútua, aceitação. São estas as qualidades que devem ser trabalhadas pelos professores e este deve estar atento principalmente ao componente com o qual o corpo dialoga através do movimento: a afetividade. A afetividade é um valor humano que apresenta diversas dimensões: amor, respeito, aceitação, apoio, reconhecimento, gratidão e interesse. Brincadeira e aprendizagem são consideradas ações com finalidades bastantes diferentes e não podem habitar o mesmo espaço e tempo. Isto não está certo, O professor é quem cria oportunidades para que o brincar aconteça, sem atrapalhar as aulas. São os recreios, os momentos livres ou as horas de descanso.
No entanto constata-se que é através das brincadeiras que a criança representa o discurso externo e o interioriza, construindo seu próprio pensamento. O adulto transmite à criança uma certa forma de ver as coisas.
Quando se apresenta vária coisa ao mesmo tempo, ou então por tempo insuficiente ou excessivo, estamos desestimulado o estabelecimento de uma atitude de observação.
prof Sandra Nádia
sábado, 16 de outubro de 2010
A depressão
Quando se olha o mundo de fora é muito fácil dizer o que se deve fazer, como e até quando. Achamos soluções para todo mundo, desde que não estejamos envolvidos. É fácil falar da dor que não sentimos, do amor que não perdemos, dos problemas que não temos e da vida que não vivemos. Somos assim muito sábios quando o espinho não está em nós!...
Os altos e baixos são comuns a todo mundo. Ninguém vive em linha reta. E há pessoas que suportam mais facilmente as subidas e descidas da vida que outras, como umas pegam certas doenças e outras não. Há coisas que não se controla, pois se tivéssemos escolha, optaríamos sempre por uma vida sã.
A depressão é uma doença como uma outra, não um capricho de quem deseja mais do que a vida pode oferecer. Só quem passou ou passa por isso sabe entender o que é. E como toda doença, deve ser reconhecida, entendida e tratada como tal. Infelizmente todo mundo não está preparado para ajudar em casos assim e tentam resolver os problemas mostrando que há pessoas mais infelizes. Contudo, não é possível minimizar a dor de ninguém, fazendo-o comparar sua infelicidade com as misérias do mundo. Ninguém pode se sentir melhor porque do lado de fora há mais sofrimento. Se fosse assim, seria fácil ir dormir feliz a cada dia, bastando assistir ou ler jornais.
É claro que muitas vezes vemos uma coisa triste e pensamos no quanto somos abençoados por não vivermos aquilo. Isso é normal para todo mundo, nos faz refletir sobre a realidade da vida. Mas se passamos nossa vida com comparações não vamos a lugar nenhum, pois sempre haverá parâmetros diferentes e acabaremos nos sentindo perdidos.
Precisamos respeitar a dor e sentimento do outro, como respeitamos os limites do seu jardim. Cada vida é única, é própria. Podemos ajudar uma pessoa depressiva mostrando-lhe o lado belo da vida, dando-lhe razões para olhar além do horizonte, criar objetivos e acreditar neles. Podemos tirá-la do isolamento em que se encontra dando-lhe palavras de reconforto e amizade, fazendo-a sentir-se amada e útil. Dizer a um depressivo que seus problemas são mínimos porque há coisas piores na vida não o fará sentir-se melhor.
Quando Jesus se referiu à pessoas com problemas e ansiedades, mandou que olhassem os lírios dos campos e as aves no céu e se repousassem, apontou para coisas bonitas e alegres, nunca disse para olharem os necessitados. E Ele teve, também, Seu momento de dor, tristeza e lágrima, como todo ser humano.
As soluções para os problemas começam com o reconhecimento deles. Ter amigos que possam compreender já é um passo na direção da cura. A compreensão da dor do outro leva-lhe segurança. E, segura, uma pessoa poderá se levantar e recomeçar seu caminho, com toda ajuda que ela deve ter.
Depressão? Uma doença sim. E médicos são úteis. Amigos são preciosos. Orações são imprescindíveis.
Letícia Thompson
Os altos e baixos são comuns a todo mundo. Ninguém vive em linha reta. E há pessoas que suportam mais facilmente as subidas e descidas da vida que outras, como umas pegam certas doenças e outras não. Há coisas que não se controla, pois se tivéssemos escolha, optaríamos sempre por uma vida sã.
A depressão é uma doença como uma outra, não um capricho de quem deseja mais do que a vida pode oferecer. Só quem passou ou passa por isso sabe entender o que é. E como toda doença, deve ser reconhecida, entendida e tratada como tal. Infelizmente todo mundo não está preparado para ajudar em casos assim e tentam resolver os problemas mostrando que há pessoas mais infelizes. Contudo, não é possível minimizar a dor de ninguém, fazendo-o comparar sua infelicidade com as misérias do mundo. Ninguém pode se sentir melhor porque do lado de fora há mais sofrimento. Se fosse assim, seria fácil ir dormir feliz a cada dia, bastando assistir ou ler jornais.
É claro que muitas vezes vemos uma coisa triste e pensamos no quanto somos abençoados por não vivermos aquilo. Isso é normal para todo mundo, nos faz refletir sobre a realidade da vida. Mas se passamos nossa vida com comparações não vamos a lugar nenhum, pois sempre haverá parâmetros diferentes e acabaremos nos sentindo perdidos.
Precisamos respeitar a dor e sentimento do outro, como respeitamos os limites do seu jardim. Cada vida é única, é própria. Podemos ajudar uma pessoa depressiva mostrando-lhe o lado belo da vida, dando-lhe razões para olhar além do horizonte, criar objetivos e acreditar neles. Podemos tirá-la do isolamento em que se encontra dando-lhe palavras de reconforto e amizade, fazendo-a sentir-se amada e útil. Dizer a um depressivo que seus problemas são mínimos porque há coisas piores na vida não o fará sentir-se melhor.
Quando Jesus se referiu à pessoas com problemas e ansiedades, mandou que olhassem os lírios dos campos e as aves no céu e se repousassem, apontou para coisas bonitas e alegres, nunca disse para olharem os necessitados. E Ele teve, também, Seu momento de dor, tristeza e lágrima, como todo ser humano.
As soluções para os problemas começam com o reconhecimento deles. Ter amigos que possam compreender já é um passo na direção da cura. A compreensão da dor do outro leva-lhe segurança. E, segura, uma pessoa poderá se levantar e recomeçar seu caminho, com toda ajuda que ela deve ter.
Depressão? Uma doença sim. E médicos são úteis. Amigos são preciosos. Orações são imprescindíveis.
Letícia Thompson
Quero ajudá-los a me ajudar
Quando mulheres vivenciam a perda de uma criança, uma das primeiras coisas que elas descobrem ter em comum é uma lista de coisas que elas desejariam que ninguém nunca tivesse dito a elas.
As listas tendem a ser parecidas.
O texto a seguir serve para ajudar na comunicação entre as mulheres que passaram por esta situação e seus amigos ou familiares sobre suas necessidades emocionais após vivenciarem esta perda. Os comentários raramente são maliciosos - são apenas ingênuas tentativas de acalmar.
Esta lista foi feita para ajudar outras pessoas a entender e respeitar a dor da perda gestacional.
Quando estiver tentando ajudar uma mulher que perdeu um bebê, não ofereça sua opinião pessoal sobre sua vida, suas escolhas, seus projetos para seus filhos. Nenhuma mulher nesta situação está procurado por opiniões (de leigos) sobre porque isto aconteceu ou como ela deveria se comportar.
Não diga: É a vontade de Deus. Mesmo se nós somos membros de uma mesma congregação, a menos que você seja um dirigente desta igreja e eu estiver procurando por sua orientação espiritual, por favor, não deduza o que Deus quer para mim. A vontade de Deus é que ninguém sofra.Ele apenas permite .Apesar de saber que muitas coisas terríveis que acontecem são permitidos por Deus, isto não faz estes acontecimentos menos terríveis.
Não diga: Foi melhor assim havia alguma coisa errada com seu bebê. O fato de haver alguma coisa errada com o bebê é que me faz tão triste. Meu pobre bebê não teve chance. Por favor, não tente me confortar destacando isto.
Não diga: Você pode ter outro. Este bebê nunca foi descartável. Se tivesse a escolha entre perder esta criança ou furar meu olho com um garfo, eu teria dito: Onde está o garfo? Eu morreria por esta
criança, assim como você morreria por seu filho.Uma mãe pode ter dez filhos, mas sempre sentirá falta daquele que se foi,
Não diga: Agradeça a Deus pelo(s) filho(s) que você tem. Se a sua mãe morresse num terrível acidente e você estivesse triste, sua tristeza seria menor porque você tem seu pai?
Não diga: Agradeça a Deus porque você perdeu seu filho antes de amá-lo realmente. Eu amava meu filho ou minha filha. Ainda que eu tenha perdido meu bêbê tão cedo ou quando nasceu, eu o amava.
Não diga: Já não é hora de deixar isto para trás e seguir em frente? Esta situação não é algo que me agrada. Eu queria que nunca tivesse acontecido. Mas aconteceu e faz parte de mim para sempre.A tristeza tem seu tempo que não é o meu ou o seu.
Não diga: Eu entendo como você se sente. A menos que você tenha perdido um bebê, você realmente não sabe como eu me sinto. E mesmo que você tivesse perdido, cada um vivencia esta tristeza de modo diferente.
Não me conte estórias terríveis sobre sua vizinha, prima ou mãe que teve um caso parecido ou pior. A última coisa que preciso ouvir agora é que isto pode acontecer seis vezes pior ou coisas assim. Estas estórias me assustam e geram noites de insônia assim também como tiram minhas esperanças. Mesmo as que tenham tido final feliz, não compartilhe comigo.
Não finja que nada aconteceu e não mude de assunto quando eu falar sobre o ocorrido. Se eu disser antes do bebê morrer... Ou quando eu estava grávida...não se assuste. Se eu estiver falando sobre o assunto, isto significa que quero falar. Deixe-me falar. Fingir que nada aconteceu só vai me fazer sentir incrivelmente sozinha.
Não diga Não é sua culpa. Talvez não tenha sido minha culpa, mas era minha responsabilidade e eu sinto que falhei. O fato de não ter tido êxito, só me faz sentir pior. Aquele pequenino ser dependia unicamente de mim para trazê-lo ao mundo e eu não consegui. Eu deveria trazê-lo para uma longa vida e não pude dar-lhe ao menos sua infância. Eu estou tão brava com meu corpo que você não pode imaginar.
Não me diga: Bem, você não estava tão certa se queria ter este bebê... Eu já me sinto muito culpada sobre ter reclamado sobre mal estar matinais ou que eu não me sentia preparada para esta gravidez ou coisas assim. Eu já temo que este bebê morreu porque eu não tomei as vitaminas, comi ou tomei algo que não devia nas primeiras semanas quando eu não sabia que estava grávida. Eu me odeio por cada minuto que eu tenha limitado a vida deste bebê. Se sentir insegura sobre uma gravidez não é a mesma coisa que querer que meu bebê morra, eu nunca teria feito esta escolha.
Diga: Eu sinto muito. É o suficiente. Você não precisa ser eloqüente. As palavras dizem por si.
Diga: Ofereço-lhe meu ombro e meus ouvidos.
Diga: Vocês vão ser pais maravilhosos um dia ou vocês são os pais mais maravilhosos e este bebê teve sorte em ter vocês. Nós dois precisamos disso.
Diga: Eu fiz uma oração por vocês. Mande flores ou uma pequena mensagem. Cada uma que recebi, me fez sentir que meu bebê era amado. Não envie novamente se eu não responder.
Não ligue mais de uma vez e não fique brava (o) se a secretária eletrônica estiver ligada e eu não retornar sua chamada. Se nós somos amigos íntimos e eu não estiver respondendo suas ligações, por favor, não tente novamente. Ajude-me desta maneira por enquanto.
Não espere tão cedo que eu apareça em festas infantis e ou chás para bebes ou vibre de alegria no dia das mães.Na hora certa estarei lá.
Se você é meu chefe ou companheiro de trabalho:
Reconheça que eu sofri uma morte em minha família não é simplesmente uma licença médica. Reconheça que além dos efeitos colaterais físicos, eu vou estar triste e angustiada por algum tempo. Por favor, me trate como você trataria uma pessoa que vivenciou a morte trágica de alguém que amava. Eu preciso de tempo e espaço.
Por favor, não traga seu bebê ou filho pequeno para eu ver. Nem fotos.Se sua sobrinha está grávida, ou sua irmã teve um bebê há pouco, por favor, não divida comigo agora. Não é que eu não possa ficar feliz por ninguém mais, é só que cada vez que vejo um bebê sorrindo ou uma mãe envolta nesta felicidade, me traz tanta saudade ao coração que eu mal posso agüentar. Eu talvez diga olá, mas talvez eu não consiga reprimir as lágrimas. Talvez ainda se passarão semanas ou meses antes que eu fique pelo menos uma hora sem pensar nisso. Você saberá quando eu estiver pronta.Eu serei aquela que perguntará pelos bebes, ou como está aquele garotinho lindo?
Acima de tudo, por favor, lembre-se que isto é a pior coisa que já me aconteceu.
A palavra morte é pequena e fácil de dizer. Mas a morte do meu bebê é única e terrível. Vai levar um bom tempo até que eu descubra como conviver com isto.
Ajude-me.
(Carta escrita por uma enfermeira americana que perdeu seu bebe ainda em seu ventre.Esta mensagem expressa exatamente o que todas nós que passamos pelo mesmo drama terrível precisamos e achamos melhor enquanto a cura não vem.)
A DOR DE CADA UM!
Casa um traz consigo uma certa dose de mistério. É o jeito de cada um. São peculariedades que tornam cada sr humano um ser único, com reações próprias, com especificidades que vão do gosto ao desgosto, do sorrir ao chorar.
Na verdade ninguém é igual a outrem, inclusive na forma de sentir sua própria dor. Existe a dor de cada um.
Todos temos diferente graus de sensibilidade. Nem sempre os que estão perto de nós entendem as razões e a intensidade de nossa dor.
São sentimentos muito íntimos, são experiências muito pessoais. Os fatos da vida ganham ou perdem sentido quando afetam a nossa sensibilidade. Por isso mesmo, ainda que haja uma massificação do sofrimento, como ocorre nas tragédias coletivas, ainda assim existirá a dor de cada um.
A vezes numa mesma casa, sob um mesmo teto, um chora e outro ri, ou numa mesma cama, sob o mesmo lençol um dorme em paz e o outro agoniza em dor.
Dai conhecer alguém em profundidade, é acima de tudo, entender a voz do coração, que muitas vezes, é exteriorizada pela linguagem das lágrimas.
Os relacionamento mais significativos como maridos e esposas, pais e filhos, amigos e namorados deixam marcas profundas em nós inclusive de sofrimento.
Toda relação positiva exige um respeito par com a dor do outro. Esse respeito se dá quando não menosprezamos as lágrimas de alguém e tentamos entender as razões de seu sofrimento.
A dor de cada um é também a maneira como individualmente expressamos nossas frustrações, amarguras, desencantos, perplexidade, tristezas e lamentos.
É uma forma bem humana de rejeitarmos a dor, é uma maneira corajosa de revelarmos nossa interioridade.
Estranhamente também a dor é uma espécie de combustível para a vida. Uma força que nos obriga a olhar a olhar sempre para a frente, com os olhos da esperança. é o aprendizado, silencioso de quem valoriza suas ´próprias lágrimas.
As grandes perdas, o luto, as enfermidades, o término de relacionamentos, as ingratidões, as tragédias, enfim as experiências dolorosas da vida acabam injetando em nós a vontade de viver, o desejo de superação. É a dor como semente de vida.
Na experiência da dor Deus se revela como amigo fiel, trazendo consolo, proteção e fortaleza. Ele é o socorro bem presente na angústia.
Por ser o Pai de todos, Ele está sempre presente na DOR DE CADA UM!
Pr. Estevam Fernandes de Oliveira
Na verdade ninguém é igual a outrem, inclusive na forma de sentir sua própria dor. Existe a dor de cada um.
Todos temos diferente graus de sensibilidade. Nem sempre os que estão perto de nós entendem as razões e a intensidade de nossa dor.
São sentimentos muito íntimos, são experiências muito pessoais. Os fatos da vida ganham ou perdem sentido quando afetam a nossa sensibilidade. Por isso mesmo, ainda que haja uma massificação do sofrimento, como ocorre nas tragédias coletivas, ainda assim existirá a dor de cada um.
A vezes numa mesma casa, sob um mesmo teto, um chora e outro ri, ou numa mesma cama, sob o mesmo lençol um dorme em paz e o outro agoniza em dor.
Dai conhecer alguém em profundidade, é acima de tudo, entender a voz do coração, que muitas vezes, é exteriorizada pela linguagem das lágrimas.
Os relacionamento mais significativos como maridos e esposas, pais e filhos, amigos e namorados deixam marcas profundas em nós inclusive de sofrimento.
Toda relação positiva exige um respeito par com a dor do outro. Esse respeito se dá quando não menosprezamos as lágrimas de alguém e tentamos entender as razões de seu sofrimento.
A dor de cada um é também a maneira como individualmente expressamos nossas frustrações, amarguras, desencantos, perplexidade, tristezas e lamentos.
É uma forma bem humana de rejeitarmos a dor, é uma maneira corajosa de revelarmos nossa interioridade.
Estranhamente também a dor é uma espécie de combustível para a vida. Uma força que nos obriga a olhar a olhar sempre para a frente, com os olhos da esperança. é o aprendizado, silencioso de quem valoriza suas ´próprias lágrimas.
As grandes perdas, o luto, as enfermidades, o término de relacionamentos, as ingratidões, as tragédias, enfim as experiências dolorosas da vida acabam injetando em nós a vontade de viver, o desejo de superação. É a dor como semente de vida.
Na experiência da dor Deus se revela como amigo fiel, trazendo consolo, proteção e fortaleza. Ele é o socorro bem presente na angústia.
Por ser o Pai de todos, Ele está sempre presente na DOR DE CADA UM!
Pr. Estevam Fernandes de Oliveira
Acomodação com a dor
Cuidado com a acomodação com a dor!
É comum durante um período onde sofremos com algum problema que vai crescendo e parece sem solução, nos fragilizarmos, e assim, ficamos "DESORIENTADOS", quase que sem rumo, vamos sendo empurrados pela maré e a tendência natural nessa situação, é acumular mais problemas.
Todos nós vamos viver em algum momento da nossa vida, dificuldades e problemas que ás vezes nos pegam de surpresa, e essa "batalha" que vamos viver, vai trazer um amadurecimento para a nossa jornada, de tal maneira que, seremos outra pessoa após vencermos uma fase difícil, seja da doença, das emoções, das finanças ou qualquer barreira que se coloque entre nós e os nossos sonhos. Mas, aceitar os problemas como "karma", "necessidade espiritual" ou "destino", é acomodação que traz mais e mais problemas, como uma enxurrada que vai passando pelas ruas e levando sujeira e lixo ladeira abaixo.
Por isso, em todas as dificuldades, é preciso manter um fio de racionalidade em tudo, por mais difícil que possa parecer. É preciso enxergar lá adiante o final do problema e a respectiva lição que a "Vida" está nos ensinando. Sim, existe muito ensinamento na dor, ela traz em si, recados importantes para cada um de nós, assim:
- aquele que está cheio de dívidas, recebe o recado da necessidade de aprender a gastar, fugir das futilidades, buscar novos recursos.
- aquele que está terminando mais um relacionamento de forma dolorosa, recebe um aviso de que precisa "mudar-se", aumentar o amor próprio para ser mais respeitado.
- muitas doenças, são avisos de nosso destemperamento e falta de cuidado, como a pressão alta por causa da obesidade, a gastrite pelo excesso de estresse, e assim por diante.
Reconhecer em cada situação difícil a lição que a vida quer nos ensinar e enxergar lá na frente a solução, nos torna mais fortes, mais preparados para mudar o que tem que ser mudado. Não se iluda buscando culpados para os seus problemas, pare de chorar, pois as lágrimas impedem de ver a solução, na maioria das vezes, somos nós mesmos que permitimos o avanço da dor, e basta apenas uma visita ao espelho do seu quarto para descobrir onde realmente está o problema.
A vida trouxe a lição, aproveite e aprenda.
Vencer a dor é fortalecer o espírito para sempre.
Eu acredito em você.
AUTOR: Paulo Roberto Gaefke
É comum durante um período onde sofremos com algum problema que vai crescendo e parece sem solução, nos fragilizarmos, e assim, ficamos "DESORIENTADOS", quase que sem rumo, vamos sendo empurrados pela maré e a tendência natural nessa situação, é acumular mais problemas.
Todos nós vamos viver em algum momento da nossa vida, dificuldades e problemas que ás vezes nos pegam de surpresa, e essa "batalha" que vamos viver, vai trazer um amadurecimento para a nossa jornada, de tal maneira que, seremos outra pessoa após vencermos uma fase difícil, seja da doença, das emoções, das finanças ou qualquer barreira que se coloque entre nós e os nossos sonhos. Mas, aceitar os problemas como "karma", "necessidade espiritual" ou "destino", é acomodação que traz mais e mais problemas, como uma enxurrada que vai passando pelas ruas e levando sujeira e lixo ladeira abaixo.
Por isso, em todas as dificuldades, é preciso manter um fio de racionalidade em tudo, por mais difícil que possa parecer. É preciso enxergar lá adiante o final do problema e a respectiva lição que a "Vida" está nos ensinando. Sim, existe muito ensinamento na dor, ela traz em si, recados importantes para cada um de nós, assim:
- aquele que está cheio de dívidas, recebe o recado da necessidade de aprender a gastar, fugir das futilidades, buscar novos recursos.
- aquele que está terminando mais um relacionamento de forma dolorosa, recebe um aviso de que precisa "mudar-se", aumentar o amor próprio para ser mais respeitado.
- muitas doenças, são avisos de nosso destemperamento e falta de cuidado, como a pressão alta por causa da obesidade, a gastrite pelo excesso de estresse, e assim por diante.
Reconhecer em cada situação difícil a lição que a vida quer nos ensinar e enxergar lá na frente a solução, nos torna mais fortes, mais preparados para mudar o que tem que ser mudado. Não se iluda buscando culpados para os seus problemas, pare de chorar, pois as lágrimas impedem de ver a solução, na maioria das vezes, somos nós mesmos que permitimos o avanço da dor, e basta apenas uma visita ao espelho do seu quarto para descobrir onde realmente está o problema.
A vida trouxe a lição, aproveite e aprenda.
Vencer a dor é fortalecer o espírito para sempre.
Eu acredito em você.
AUTOR: Paulo Roberto Gaefke
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Educar é como amar
Educar é como amar. É preciso se dedicar, ter paciência de esperar o resultado chegar. Mesmo vindo devagar, é preciso perceber que quem ensina também aprende com quem busca o saber. Trabalho árduo, complexo e desafiador, mas, se feito com carinho, com dedicação e amor, o resultado é positivo e o futuro é promissor. É nosso dever, é nossa obrigação preparar as crianças, futuro da nação, a ter esse direito chamado Educação. Escola Tempo de Crescer Elisângela Gomes dos Santos Ferreira |
Ser mestre
Refletir sobre aprendizagem e educação é algo que todo professor deve fazer. Leia a mensagem abaixo e verifique o quanto você é importante. Ser mestre... Tarefa difícil mas não impossível. Tarefa que pede sacrifício incrível! Tarefa que exige abnegação. Tarefa que é feita com o coração. Nos dias cansados, nas noites de angústia, nas horas de fardo, da tamanha luta. Chegamos até a nos questionar: “Será, Deus, que vale a pena ensinar?” Mas bem lá dentro responde uma voz, a que nos entende e fala por nós. A voz da noss’alma, a voz do nosso eu. – Vale sim, coragem! Você ensinando aprende também. Você ensinando, faz bem a alguém... e vai semeando, nos alunos seus, um pouco de paz e um tanto de Deus. Autor desconhecido |
Paciência tem Limite
“Eu não agüento mais!” Quantas vezes você já ouviu ou disse esta expressão? Ela está relacionada com a paciência. Segundo o entendimento popular, paciência é a capacidade de suportar, agüentar ou resistir a determinada circunstância ou situação. Parece que, a cada dia, torna-se mais difícil ser paciente. Em casa, por exemplo, não é fácil suportar o barulho dos filhos, a reclamação da esposa, o ronco do marido ou as festas do vizinho. No trabalho, como agüentar a rotina dos erros, as piadas infames, o colega que sempre quer levar vantagem ou o assédio dos espertos? Entre os jovens também existe a falta desse “produto”. Por vezes, a escola torna-se insuportável, as conversas perdem o sabor e quanto mais canais de televisão existem, mais chatos os programas ficam. É necessário muita paciência.
A questão da paciência pode revelar quem somos. Quando gostamos de algo ou concordamos com aquilo, suportamos tudo; caso contrário, chega uma hora em que abandonamos tudo. Podemos conferir com nossa experiência diária. Normalmente, procuramos encarar as situações com moderação e bom senso mas, às vezes, isso parece impossível, o limite chega e aí... Apesar do esforço, sempre encontramos razões para perder a paciência com os homens; afinal, quem é perfeito? Mas, quando isso ocorre contra Deus, parece que chegamos ao limite, pois quem restaria além Dele?
Há pouco tempo, um articulista de um grande jornal escreveu uma matéria polêmica, onde ficou claro que sua paciência tem limite. Devido à morte de dezenas de pessoas por causa de problemas no tratamento de doenças renais, o analista não suportou e colocou a culpa em Deus. O que você acha que aconteceria se ele chegasse na redação do jornal e passasse a falar do seu chefe, usasse os computadores para reclamar do pagamento, dos colegas, do tempo e por fim ainda os danificasse? O que o chefe dele faria? Assim, depois de perder a paciência com tudo e com todos aqui na terra, o homem agora volta-se contra Deus. Por quê? Como explicar isso?
Existiria algo mais insensato do que criticar Deus? Os sofrimentos causados por essas mortes devem ser atribuídos a Deus ou ao modo como vive o homem? Por exemplo, em sua experiência, quem tem regulado seus hábitos, quem tem sido o seu conselheiro ou de onde vêm suas decisões? Quantos sabem o que Deus espera do homem e como Deus gostaria que ele vivesse? Essas mortes são causa ou conseqüência? De acordo com a Bíblia, Deus não tem nenhum prazer na morte do homem. Pelo contrário, como criador, Ele espera pacientemente que o homem lhe seja útil, como um vaso ao seu possuidor. Quem está perdendo com aquelas mortes? Em verdade, o prejuízo é de Deus, o legítimo proprietário de todas as coisas. O homem nada pagou para que a terra lhe desse condições de vida e, mesmo assim, faz o que bem entende e quando quer, culpando a Deus pelas conseqüências. Até quando culparemos a Deus pela maneira insensata como vivemos? Até quando tentaremos viver sem Deus neste mundo injusto?
ÁRVORE DA VIDA/Ano 7 – Número 59
A questão da paciência pode revelar quem somos. Quando gostamos de algo ou concordamos com aquilo, suportamos tudo; caso contrário, chega uma hora em que abandonamos tudo. Podemos conferir com nossa experiência diária. Normalmente, procuramos encarar as situações com moderação e bom senso mas, às vezes, isso parece impossível, o limite chega e aí... Apesar do esforço, sempre encontramos razões para perder a paciência com os homens; afinal, quem é perfeito? Mas, quando isso ocorre contra Deus, parece que chegamos ao limite, pois quem restaria além Dele?
Há pouco tempo, um articulista de um grande jornal escreveu uma matéria polêmica, onde ficou claro que sua paciência tem limite. Devido à morte de dezenas de pessoas por causa de problemas no tratamento de doenças renais, o analista não suportou e colocou a culpa em Deus. O que você acha que aconteceria se ele chegasse na redação do jornal e passasse a falar do seu chefe, usasse os computadores para reclamar do pagamento, dos colegas, do tempo e por fim ainda os danificasse? O que o chefe dele faria? Assim, depois de perder a paciência com tudo e com todos aqui na terra, o homem agora volta-se contra Deus. Por quê? Como explicar isso?
Existiria algo mais insensato do que criticar Deus? Os sofrimentos causados por essas mortes devem ser atribuídos a Deus ou ao modo como vive o homem? Por exemplo, em sua experiência, quem tem regulado seus hábitos, quem tem sido o seu conselheiro ou de onde vêm suas decisões? Quantos sabem o que Deus espera do homem e como Deus gostaria que ele vivesse? Essas mortes são causa ou conseqüência? De acordo com a Bíblia, Deus não tem nenhum prazer na morte do homem. Pelo contrário, como criador, Ele espera pacientemente que o homem lhe seja útil, como um vaso ao seu possuidor. Quem está perdendo com aquelas mortes? Em verdade, o prejuízo é de Deus, o legítimo proprietário de todas as coisas. O homem nada pagou para que a terra lhe desse condições de vida e, mesmo assim, faz o que bem entende e quando quer, culpando a Deus pelas conseqüências. Até quando culparemos a Deus pela maneira insensata como vivemos? Até quando tentaremos viver sem Deus neste mundo injusto?
ÁRVORE DA VIDA/Ano 7 – Número 59
Um professor, uma mulher e uma flor
A Terceira Guerra Mundial, como todos sabem, trouxe o colapso da civilização. Megalópoles, cidades, vilas e aldeias foram destruídas e até mesmo o campo foi devastado pelas granadas atômicas. A maior parte das pessoas morreu e os poucos sobreviventes, aturdidos, perderam os estímulos para a vida e os resquícios da auto-estima. O trabalho foi abandonado, os animais sobreviventes caíram sobre o que restava de alimento e a fome se abateu sobre as ruínas. Pior que isso: sobrava a desilusão e o fim de toda forma de esperança. Um dia, uma jovem, que nunca havia visto uma flor, descobriu a última, que nascera entre os escombros. Encantou-se e buscou cúmplices para descobrirem estratégias para fazê-la sobreviver. Passou por muitos, mas não encontrou ninguém. Quando, desiludida, voltava à sua flor, encontrou um jovem professor que se interessou por sua história. Juntos, foram até a última flor. Com infinita paciência e renovados pela ternura, construíram toscos meios para protegê-la dos resíduos químicos e dos animais famintos. A pequena flor sobreviveu e transformou-se em sementes; ao seu lado, surgiram outras flores e, depois, mais outras. Após algum tempo, um canteiro florido recobria, como uma ilha, o espaço desolado. A jovem fez-se aluna e começou a se interessar por sua aparência e o rapaz assumiu sua missão de mestre e aprendeu a cuidar-se. Construíram um abrigo ao lado do canteiro e, aos poucos, outras pessoas descobriram beleza no singelo espaço. Surgiu uma escola e, de suas aulas, uma vila. Foram criadas novas profissões. A alegria e a esperança voltaram a reinar entre os homens. A cidade foi reconstruída em torno da escola e do canteiro, e as lições e as flores passaram a expressar seus símbolos. Logo, poetas, agricultores, cantores, naturalistas, músicos, mímicos, malabaristas adotaram a cidade. Líderes, também líderes. As pessoas que viviam nas planícies passaram a reclamar direitos sobre as colinas; e os moradores destas, a lutar pela posse da planície. Surgiram guerreiros, sargentos, políticos, lutadores, comandantes e matadores. A guerra tornou-se inevitável e desta vez a destruição nada deixou sobre os escombros. Nada restou, apenas um professor, sua aluna e uma flor. Esta bela parábola foi adaptada de um monólogo de Bertold Brecht. Ensina que um professor e seus alunos constituem o símbolo da reconstrução e a singela flor da esperança. http://www.construirnoticias.com.br |
A importância dos limites na vida da criança
Nildo Lage
Qual é o melhor atrativo para desviar a atenção de uma família, senão uma criança? Ela chega para transformar vidas, alterar a rotina de um lar, determinar o ritmo da casa: os horários, os programas de televisão, o cardápio e até as atividades de lazer. Dotada de uma capacidade infalível de persuadir, detém técnicas implacáveis para domar gente grande. A sua eficácia é tamanha que, com um simples gesto, lança por terra defesas, rui as estruturas, pois sabe o momento exato para derramar uma lágrima ou abrir um irradiante sorriso para consumar suas conquistas.
Com essas táticas infalíveis, monopoliza um lar. Se não for refreada, perde a noção de limites. Porém, muitos pais esbarram no sentimento no momento de agir e pecam por acreditar que amor é fazer todas as vontades e liberdade é sinônimo de criança feliz.
Para educar num mundo repleto de influências, é necessário delimitar espaço, definir papéis e não abrir mão de itens fundamentais — educação social, educação religiosa e escolarização —, tão indispensáveis que, há milênios, o maior de todos os livros já alertava: “Ensinai à criança o caminho em que ela deve andar, e, mesmo depois de velha, ela não desviará dele” (Prov. 22:6).
Mas até onde os pais podem atender às exigências, às imposições e aos desejos da criança? Como impor limites num ser imaturo, impregnado de vontades, sem causar danos psicológicos ou emocionais?
Formar a personalidade é um desafio. Uma dúvida inquieta especialistas e ecoa a todo instante na cabeça dos pais: Como impor limites aos filhos?
Como não existe fórmula pronta, famílias estão em constante busca de alternativas, mas poucas conseguem educar os filhos com limites, pois muitos pais acham graça das birras, dos atos de desobediência. Fecham os olhos para a razão e, quando caem em si, deparam-se com criaturinhas indomáveis, que desconhecem o que é limite e respeito.
A criança capta, através da sensibilidade aflorada, as fraquezas dos pais e monta o seu arsenal para vencer aqueles que a cercam. Ela já nasce com a marca da grega Hera — a deusa dos deuses, que rege o casamento — e declara desde a sua chegada: “Decifra-me ou te devoro”. Antes mesmo de dar os primeiros passos, de proferir uma palavra, aprende a arte de envolver a família à sua volta e, à medida que ganha autonomia, maturidade, sente-se “dona do pedaço”. Todos entram na sua mira: pais, tios, avós, coleguinhas... E, se não forem contidas, em pouco tempo, birras e pirraças se convertem em agressões físicas e verbais.
Segundo o jornalista e historiador André Fontaine, “todo adulto é, basicamente, o resultado direto dos limites que recebeu quando criança, de como eles foram colocados, recebidos, entendidos e aceitos”. A falta de limites na infância é uma das principais razões da existência de jovens rebeldes e adultos e profissionais fracassados. O excesso de liberdade rompe a ligação de relacionamento entre pais e filhos, que vivem em constante pé de guerra, na disputa sobre quem manda e quem obedece.
A indisciplina infantil é gritante: mordem; chutam; empurram; cospem; proferem palavrões e insultos; arremessam objetos por um simples “não” recebido; e, por acreditarem que podem tudo, armam o palco e dão o seu espetáculo em porta de lojas de brinquedos, shopping centers, sorveterias e parques de diversões.
Determinar limites na fase da formação da personalidade é fundamental para ostentar um relacionamento estável e proporcionar a formação do indivíduo que passa a refletir sobre seus valores, seus direitos e suas obrigações no seio da família e, posteriormente, na sociedade.
Pais que amam não são aqueles que cedem sempre, que têm um “sim” na ponta da língua e as mãos sempre abertas, prontas para doar. A verdadeira arte de ser pai é saber dizer “não”, mesmo em situações em que o “sim” poderia sobressair. Somente assim a criança não crescerá acreditando que tem direito a tudo e que pode tudo.
Na busca de saídas, pais recorrem à escola, e esta, por sua vez, repassa a responsabilidade. Afinal, de quem é o compromisso de impor limites à criança?
Resgatar princípios é um desafio para famílias e escolas. Infelizmente, na maioria dos casos, não há diálogo nem disciplina, porque a criança depende do adulto, principalmente na formação do vocabulário para expressar sentimentos, medos e frustrações.
Pais e educadores devem rever os conceitos de punição, recordar que já foram crianças e evitar repetir erros que provoquem traumas ou comportamentos errôneos.
Abra mão da ideia de que “o meu pai foi assim comigo, e eu também serei com o meu filho”. O mundo evoluiu numa rapidez alarmante desde o seu nascimento, as influências atuais exigem um novo formato de educação. Os métodos que funcionaram com você podem não funcionar com o seu filho. Siga apenas os bons exemplos, pois a única fórmula copiada que ainda funciona são os princípios morais e religiosos, que, mesmo assim, vêm sofrendo mutações.
É importante que família e escola permitam que a criança seja realmente criança. Respeitar a fase de brincar, sonhar, se divertir... É nessa trajetória que ela se descobre no mundo, adquire segurança, autoconfiança e, na sequência de descobertas, se projeta como construtora do próprio conhecimento. O que não pode ser permitido é que esses pequeninos não tenham limites e dominem, como se a casa, a escola e as pessoas fossem meros objetos de suas vontades.
“É mais fácil construir crianças fortes do que reconstruir adultos quebrados”
A importância do professor no desenvolvimento infantil e na formação do caráter da criança
chegada do século XXI era o almejo da humanidade. Não sabíamos que chegaríamos a ele, mas ele chegou a nós. Os homens que viveram as décadas anteriores são os homens do nosso presente, e questionamos suas posições ante a educação, a saúde, a fé, a solidariedade e a família, sendo o papel desta última
o grande questionamento na sociedade atual. Como tem sido a estruturação familiar hoje em dia? Qual o papel da família na formação do indivíduo? Que educação de base as crianças deste século estão tendo na escola, onde muitas famílias acreditam estar a salvação ou o remédio para sanar a dor dessas crianças abandonadas pelo limite?
Hoje, o excesso de razão tem feito com que os pais não tenham a convicção da correção. Psicólogos desse novo século trazem em suas teorias o trauma da correção, afirmando que ela, em muitos casos, pode impedir o desenvolvimento da independência da criança, tornando-a insegura. Os pais passam a questionar sobre o momento certo para tal correção acontecer e se perdem no caleidoscópio de regras.
Quem transforma, hoje, as crianças em verdadeiros vencedores? Quem são os heróis e exemplos dessas crianças, que clamam por socorro? Quando essas crianças, na escola, batem em um colega ou cometem pequenas infrações, será que elas não estão gritando para serem vistas ou ouvidas e esperam que alguém diga: “Basta!”?
Infelizmente, chegamos a um momento em que deixamos a educação ser fanada por passeios em shoppings, no Google, no UOL e em tantos outros sites que substituem os pais,sites estes que têm sido o livro de ética entre as crianças e os adolescentes do mundo atual. E pergunto: o que os pais e educadores têm a dizer? O título do clássico do cinema americano Assim Caminha a Humanidade tem sido a desculpa mais comum entre muitos, porque, muitas vezes, eles mesmos desconhecem onde cometeram os primeiros erros.
Fonte:www.construirnoticias.com.br
chegada do século XXI era o almejo da humanidade. Não sabíamos que chegaríamos a ele, mas ele chegou a nós. Os homens que viveram as décadas anteriores são os homens do nosso presente, e questionamos suas posições ante a educação, a saúde, a fé, a solidariedade e a família, sendo o papel desta última
o grande questionamento na sociedade atual. Como tem sido a estruturação familiar hoje em dia? Qual o papel da família na formação do indivíduo? Que educação de base as crianças deste século estão tendo na escola, onde muitas famílias acreditam estar a salvação ou o remédio para sanar a dor dessas crianças abandonadas pelo limite?
Hoje, o excesso de razão tem feito com que os pais não tenham a convicção da correção. Psicólogos desse novo século trazem em suas teorias o trauma da correção, afirmando que ela, em muitos casos, pode impedir o desenvolvimento da independência da criança, tornando-a insegura. Os pais passam a questionar sobre o momento certo para tal correção acontecer e se perdem no caleidoscópio de regras.
Quem transforma, hoje, as crianças em verdadeiros vencedores? Quem são os heróis e exemplos dessas crianças, que clamam por socorro? Quando essas crianças, na escola, batem em um colega ou cometem pequenas infrações, será que elas não estão gritando para serem vistas ou ouvidas e esperam que alguém diga: “Basta!”?
Infelizmente, chegamos a um momento em que deixamos a educação ser fanada por passeios em shoppings, no Google, no UOL e em tantos outros sites que substituem os pais,sites estes que têm sido o livro de ética entre as crianças e os adolescentes do mundo atual. E pergunto: o que os pais e educadores têm a dizer? O título do clássico do cinema americano Assim Caminha a Humanidade tem sido a desculpa mais comum entre muitos, porque, muitas vezes, eles mesmos desconhecem onde cometeram os primeiros erros.
Fonte:www.construirnoticias.com.br
terça-feira, 5 de outubro de 2010
15 DE OUTUBRO DIA DA PROFESSORA E DO PROFESSOR
Mestre,
É aquele que caminha com o tempo,
propondo paz, fazendo comunhão,
despertando sabedoria.
Mestre é aquele que estende a mão,
inicia o diálogo e encaminha
para a aventura da vida.
Não é o que ensina fórmulas, regras,
raciocínios, mas o que questiona
e desperta para a realidade.
Não é aquele que dá de seu saber,
mas aquele que faz germinar
o saber do discípulo.
Mestre é você, meu professoramigo
que me comprende, me estimula,
me comunica e me enriquece com
sua presença, seu saber e sua ternura.
Eu serei sempre seu discípulo
na escola da vida.
Obrigado, professor!
Feliz Dias das Crianças
Criança, tu és o conforto
Criança, tu és o amor.
Tu, que tens alegria nos teus olhos
E que aos outros ofereces amizade;
Tu, que caminhas
Sem maus pensamentos
E que amas
Sem rodeios Vem ...!
Vem comigo.
Dá-me a tua mão.
Criança,
Tu és o símbolo
Do amor
Da paz
E da liberdade.
Tu és o fruto
Da inocência
E da pureza.
Criança
Ajuda-nos a construir
Um mundo bom,
Como tu
Estrela brilhante!
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
O Uso do Blog com Instrumento de Ensino/Aprendizagem
Com estes avanços tecnológicos cada vez é maior o uso de blogs no ensino de aprendizagem, principalmente pelos professores e alunos. O blog está deixando de ser um simples diário virtual, surge um novo conceito na tecnologia da informação. Sua utilidade na aprendizagem é uma troca de experiências entre os grupos de aprendizes. O uso de blogs por professores oferece resultados instantâneos em sala de aula. É uma ferramenta de interação e aproximação para alguns alunos mais reservados.
domingo, 12 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Crise Do Combustível E Aumento Dos Preços Dos Alimentos
O mundo vive um crescimento acelerado no consumo de petróleo, devido à transformação da economia globalizada, assim provocando crise nos combustíveis e aumentando os preços dos alimentos.
Segundo o presidente do Banco Mundial (Bird), Robert Zoellick (NOTÍCIA 24h, on-line, Anabb, economia, 02/07/08), ''um aumento na produção global de petróleo pode ajudar a amenizar os preços dos combustíveis e dos alimentos. ''
Ainda, seguindo que a produção do petróleo nos países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e de fora da OPEP caiu, e que claramente existe uma necessidade para elevar a produção total. O aumento da demanda levou os países produtores a extrair até o limite de sua capacidade. Eles não têm como obter mais petróleo. Além disso, há uma saturação na capacidade de transporte e refino, principalmente nos Estados Unidos.
A oferta de petróleo no mundo continua menor do que a demanda, o que justifica os preços altos, muito acima do que era esperado para este ano. Mesmo que os países produtores membros da OPEP decidissem aumentar a produção em 2,5 milhões de barris por dia, que é a capacidade que eles têm para curto prazo, não provocaria redução significativa dos preços, porque este volume é muito pequeno para fazer frente ao que o mundo precisa. O resultado disso é que está havendo uma mudança de hábito por parte dos consumidores, principalmente nos países mais ricos. A alta do preço do combustível coincide com a necessidade de reduzir a emissão de gases que provocam o efeito estufa (gases produzidos com a queima de combustíveis fósseis) e isso provocou um "boom" na produção de biocombustíveis no mundo inteiro.
Ao analisar esses fatos, que na maioria das vezes provocam divergências e muita especulação, dá pra imaginar o que irá acontecer quando esse recurso esgotar.
2 A CRISE INTERNACIONAL DOS COMBUSTÍVEIS
Neste momento delicado, é necessário conciliar aquecimento global e miséria, pois ambos estão vinculados, apedrejar o etanol é esquecer o outro lado da moeda, que vive nos chamando a atenção com terremotos e tsunames, portanto agora é hora de o mundo dar mais atenção aos emergentes porque estes é que podem resolver esta situação, por meio da ajuda de todos.Esta história de crise vem se arrastando durante muitos anos, a verdade é que fomos enganados.
É claro que o governo mundial sabia do que estava por vir, particularmente os gananciosos deste século que não querem saber se vai prejudicarão alguém ou algo, eles só querem mais e mais poder.
Segundo Colin J. Campbell, (Veja, Abril, On-line, caderno especial, economia,) "O petróleo é hoje uma das principais incógnitas no caminho do crescimento global." Desde que o primeiro barril de petróleo foi extraído do chão com o objetivo de mover um automóvel, especula-se sobre o fim desse combustível. Ninguém ainda tem uma resposta sobre quando ele vai acabar.
Hoje, o conflito no Iraque tem pressionado o preço do petróleo, mas o trágico é que a produção atingiu o limite imposto pela natureza. Essa é a diferença. Nas demais crises, o preço do barril explodia, mas embalado por conflitos que limitavam a produção e a oferta. Choque da década de 70, por exemplo, foi influenciado pelo confronto árabe-israelense em 1973 e pela queda do governo do Irã, em 1979. Não havia restrições naturais, mas, sim, políticas. Agora a situação é inteiramente diferente. O principal impacto da tecnologia tem sido, na verdade, manter altos níveis de produção em reservas conhecidas. Mas essa produtividade elevada, ironicamente, antecipa o fim do petróleo ao esgotar mais rapidamente essas fontes. Ou seja, a tecnologia acelera a retirada e não aumenta o número de descobertas realmente ponderáveis. É por isso que ela antecipa a crise.
O presidente da Petrobrás não espera que os preços do petróleo diminuam consideravelmente num momento em que estão aumentando os custos de produção, o que gera necessidade de novos investimentos no setor.
"A especulação existe, mas não tem a ver com a tendência a longo prazo de altas, causadas principalmente pelo aumento da demanda, ao que o setor pode responder com mais investimentos. Nós enfrentamos um aumento de custos enorme no setor, já que é preciso construir nova infra-estrutura para ter acesso a novas reservas, prosseguiu. Os custos de produção estão subindo rapidamente e, além disso, vamos precisar de mais mão-de-obra, que é preciso formar, continuou. E as águas profundas (onde a companhia encontrou várias jazidas nos últimos meses) são mais caras de se explorar. Com as reservas existentes, podemos aumentar a produção, mas a um custo superior ao atual, por isso vamos enfrentar o desafio de tomar decisões sobre novos planos de investimento, decisões difíceis, mas necessárias. E, no futuro, segundo ele, apesar das reservas cada vez menores e de menos descobertas de jazidas, podem ser identificadas novas oportunidades de descobertas no Atlântico Sul e na região do Ártico, entre outras.",(NOTÍCIAS MSN, On-line, Gabrielli, José Sergio, Artigo de economia, 03/07/08);
Numa entrevista coletiva concedida à imprensa em Washington, David Hawley,o porta-voz do Fundo (FMI) reconheceu que, "mais recentemente, fatores financeiros podem ter adicionado pressão sobre o preço do petróleo." (BBC Brasil on-line). Há indicações de que a combinação de depreciação do dólar, juros em queda e elevação dos riscos de crédito nas economias avançadas fizeram do petróleo e de outras commodities uma alternativa como ativos mais atraentes. Os preços de commodities e a inflação vão ser discutidos com mais atenção do comitê do FMI: as mudanças nos preços das principais [1]commodities, oferta e demanda no mercado internacional, condições dos estoques e fatores reais e financeiros por trás do preço do petróleo. Quando se fala em crise, deixa-se de levar em conta a imensa quantidade de petróleo que há no pólo norte. A invasão ao Iraque não foi por causa daquele povo, até porque eles não tiveram paz nem mesmo com a morte do Saddan.
A situação do Brasil é específica. O etanol brasileiro causa menos dano ao meio ambiente do que o milho americano ou o óleo de canola europeu. Mas a especificidade brasileira não decorre tanto disso, e sim do fato de que a indústria de biocombustível é importante desde meados dos anos 70, quando o Pro álcool foi lançado. Hoje, 54% da cana-de-açúcar cultivada no Brasil vão para o etanol. É uma indústria que fornece trabalho a ampla parcela de trabalhadores e lucros a boa quantidade de usineiros. Os biocombustíveis são partes da solução para a redução de emissões de Gases do Efeito Estufa (GEE), com perspectivas de inclusão social, e não um problema que coloca em risco a segurança alimentar no Brasil e no mundo.
3AUMENTO DOS PREÇOS DOS ALIMENTOS
A crise dos alimentos vem basicamente dos subsídios agrícolas praticados pelos EUA, esses subsídios que jogam dinheiro nas mãos de agricultores incompetentes, cria castas improdutivas e as nações bancam os dumpings com esta estrutura criminosa; eis aí o primeiro e grande culpado da alta dos alimentos. Essas práticas inibem as nações mais pobres, e em particular as africanas, a não poder desenvolver seus campos de produção, ficando um enorme contingente humano a mercê da ajuda das nações ricas. Isso vem ocorrendo há décadas e curiosamente, somente agora aparece FAO, ONU, BANCO MUNDIAL, etc. Por outro lado, sabe-se que toda vez que o petróleo sobe, todos os bens da economia sobem. Como estaria o preço dos alimentos com petróleo mais caro e a humanidade sem ver nenhum sucedâneo? Os biocombustíveis já estão presentes no mercado a ponto de mostrar aos reis do petróleo que o seu poder hegemônico está se acabando, e estamos apenas no começo dessa marcha que acreditamos ser irreversível.
A alta nos preços dos alimentos ofuscou o espaço que os biocombustíveis vinham ocupando na agenda dos líderes políticos mundiais, mas é improvável que os biocombustíveis sejam tirados de uso no futuro próximo. As expectativas para os preços dos alimentos não são otimistas: A vice-presidente do Banco Mundial (Bird), "estimou que os preços dos alimentos continuassem altos pelo menos nos próximos sete ou oito anos. O problema dos preços elevados dos alimentos não vai desaparecer nos próximos sete ou oito anos. É preciso aumentar a produção para resolver esse problema." (COX, Pámela, Jornal 24h, Notícias, on-line).
O Presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva "culpa os países ricos e o petróleo pelo aumento dos preços dos alimentos". Na conferência da agência da ONU para agricultura e alimentação, em Roma, foi duro ao afirmar que dedos sujos de óleo estão apontados contra a energia limpa dos biocombustíveis. O presidente voltou a defender o metanol de cana de açúcar, e criticou abertamente o metanol de milho usado pelos americanos. O metanol de cana de açúcar além de não ameaçar a produção de alimentos, é mais eficiente na produção de energia. O verdadeiro culpado pela inflação dos preços de alimentos é o aumento do petróleo. E afirmou: durante o lançamento do Plano Safra mais Alimentos, que o governo está atento à alta dos preços dos alimentos causada pela pressão inflacionária, que segundo ele, não sairá efetivamente do nosso controle. Não há motivo de se perder meia hora de sono com isso. Um dos meios para tentar conter a alta nos preços é aumentar a oferta de alimentos no país, objetivo do plano. Outro alvo é abastecer outras regiões do mundo.
"Queremos aumentar a produção agrícola porque estamos convencidos que China, Índia, América Latina, África e Brasil vão comer muito mais. Temos que produzir mais porque temos terra, sol e água. Temos que produzir para nós e para ajudar outros países. O Brasil tem condições disso" (ANABB, Economia, Jornal. On-line, 3/07/2008).
O presidentetem feito muitas declarações sobre a crise, já que são as pessoas mais pobres que estão sendo mais gravemente afetadas. Além disso, fala-se que internacionalmente o etanol à base de milho produzido nos Estados Unidosestaria causando aumento no preço internacional do grão, elevando preço de rações e carne. Já o etanol brasileiro à base de cana-de-açúcar não está contribuindo com a crise. Numa entrevista ao pesquisador Cepea Barros, ele afirma que "a demanda por alimentos vai continuar subindo e o governo precisa fazer alguma coisa". (ANABB, Economia, Jornal, on-line. 26/06/2008).
Existe uma pressão internacional nos preços dos alimentos, o que provoca a alta de alimentos é uma seqüência encadeada de eventos, que começa com juros muito baixos por muito tempo. A resultante alta liquidez mundial provoca enfraquecimento do dólar e crescimento exagerado mundo afora, puxando a demanda por tudo, mas especialmente alimentos e insumos. São muitos países produtores que está represando os preços, o que estimula o consumo e desestimula a produção, impedindo a exportação, e agravando a escassez mundial. Além disso, o crescimento forte de várias nações também traz problemas. O alto crescimento econômico aumenta o consumo de petróleo, cujo preço dispara e leva a soluções absurdas, como o etanol e o milho.
A crise na oferta e demanda de alimentos, fator que tem impulsionado o aumento de preços, não é passageiro e nem pode ser interpretada como resultante unicamente da expansão da produção de biocombustíveis. A instabilidade é fruto de um modelo equivocado no sistema agro alimentar global. A alta de preços tem como fatores o contínuo aumento da demanda por alimentos, mudanças climáticas, elevação da cotação do petróleo, além da mercantilização dos alimentos, que tornou produtos como a soja, o milho e o trigo ativos negociados nas bolsas de mercadorias e atrativos para o capital financeiro.
Os subsídios agrícolas mantidos pelos Estados Unidos e União Européia também são fatores desencadeadores da crise alimentar, já que impedem os produtores de países pobres de competirem em pé de igualdade com os europeus e norte-americanos.
Acredita-se que as atuais crises internacionais nos combustíveis e dos alimentos vieram para ficar, não são passageiras e exigem habilidade e capacidade para nosso políticos enfrentá-las.
4A VOLTA DA INFLAÇÃO
"Esse fenômeno ocorreu em grande medida devido à globalização, ao desenvolvimento tecnológico e à entrada da China na economia mundial, produzindo produtos industrializados a preços baixos. Agora, todavia, a situação está mudando: a inflação ameaça retornar e o crescimento deve arrefecer por conta da crise habitacional nos EUA. Foi o próprio crescimento da demanda que terminou elevando os preços das commodities e está provocando a pressão sobre as taxas de inflação." (Globo News, Noticia 24h, Economia, on-line. 01.06.08).
Neste ano de alta das taxas de juros e de aceleração disparada dos índices de custo de vida, traz de volta a ameaça da inércia inflacionária. Esse mecanismo de aumentar os preços tendo como base a inflação passada se propaga por meio de contratos que prevêem cláusulas de indexação ou pelo sentimento dos próprios empresários e trabalhadores que querem manter o faturamento e o salário, respectivamente, diante do ajuste de preços relativos que o aumento da inflação provoca. Volta da inflação e suas conseqüências é o mais imediato destes fatores.
A inflação já era uma nova realidade desde o início do ano, especialmente quando os números de março já comprovavam um estouro nas metas estabelecidas pelo governo, ultrapassando a barreira dos 5% no período de 12 meses (dados do IBGE). Mas a ordem dos fatores não é o que realmente importa, já que boa parte dos brasileiros assalariados guarda na memória os efeitos dessa alta generalizada dos preços, quando ela acontece: conforme os dias vão passando, o salário vai perdendo o seu valor e não dá para comprar os mesmos produtos que poderiam ter sido adquiridos no começo do mês. Então o governo decide imprimir mais moeda. Está criado o ciclo vicioso, no qual o dinheiro nunca é suficiente. Pesa também neste processo a chamada lei da oferta e da procura. Quanto maior é a procura por um determinado produto, maior fica seu preço isso acontece especialmente quando há muito dinheiro circulando. Na ponta contrária, uma menor procura faz com que o preço do produto baixe.
No Brasil, infelizmente, o fenômeno também está se manifestando como efeito da tendência mundial e do aumento interno da demanda (crescimento econômico e maior disponibilidade de crédito). "A inflação está acelerando em quase todos os 185 países-membros do FMI. No Brasil, existe um componente cuja influência é difícil de avaliar, que é o aumento da demanda. (…) O ideal é ter disciplina fiscal e adotar medidas pontuais para controlar o crédito." (ANABB, Artigo de Economia, Nogueira, Batista Paulo, Jr., diretor do FMI, on-line, 26/06/08).
A crise da inflação das commodities, centralmente dos alimentos e do petróleo, atinge em cheio os mais pobres e derruba mitos, como o de que o Brasil, por sua ampla produção de alimentos, sua localização como grande exportador de commodities agrícolas e sua quase auto-suficiência na produção de petróleo, estaria imune ao contágio desta situação. A lógica é simples, pois o modelo brasileiro é o da agroindústria exportadora, voltada para buscar grandes lucros no comércio internacional, mas também totalmente vulnerável às turbulências do mercado internacional, como as conseqüências da recessão na economia norte-americana, ou os choques especulativos, como agora parece ocorrerem na já chamada commodities tão falada.
Os desdobramentos na economia por conta da crise dos preços do combustível, que para alguns analistas é choque do petróleo, ao que parece, o seu inevitável efeito de contágio no conjunto da economia e na inflação geral não é devidamente contabilizado, especialmente na otimista propaganda governamental. A combinação de inflação com tendência de aumento dos juros, em uma economia sem quaisquer mecanismos de defesa da corrosão do poder aquisitivo, está na raiz do crescente ciclo de greves e mobilizações de diversas categorias da classe trabalhadora, como nas recentes greves em diversos estados no setor de transporte.
Para conter a inflação, aposta-se no freio do consumo, no estrangulamento do crédito. E isso em uma economia movida nos últimos anos a crédito barato para dinamizar o consumo. Mas agora, teremos no horizonte de médio prazo a insegurança e o perigo das conseqüências de um endividamento da população, especialmente para os que estão amarrados aos créditos consignados.
5 CONCLUSÃO
Todos nós sabemos muito bem que enquanto o mundo for dependente do petróleo, essa história de investir totalmente em combustíveis menos poluentes é só uma política do governo para o futuro, usando como desculpa o problema do aquecimento global. Porque se o governo realmente o quisesse o implantaria, pois o Brasil tem potencial e extensão territorial suficiente para isso. O que estamos vendo é só um ponta-pé inicial, joga-se na mídia para ver a aceitação da população, e dos seguimentos empresariais.
Se realmente o governo quer produzir combustível menos poluente, porque não se restringir simplesmente ao uso da cana – de - açúcar, ou outra planta que não seja alimento, deixando os outros alimentos para matar a fome do povo, já que o governo fala tanto em fome zero? O resultado disso tudo será a alta dos preços dos alimentos, o agricultor será estimulado a produzir mais os produtos usados para a fabricação de biodesel, resultando a lei da oferta e da demanda, o que interessa para o Brasil. Ser líder na exportação de álcool e biodesel e ver seu povo passar por escassez de alimentos? O governo precisa pesar bem isso com um programa bem trabalhado podemos unir o útil ao agradável, plantar bastante alimentos para nosso consumo, para exportação e para fabricação de biocombustível. Afinal, o problema do aquecimento global é irreversível, pode ser amenizado não solucionado. Diante de muitos fatos ao longo desde texto, vários são os fatores que contribuem para a crise do combustível e o aumento do preço dos alimentos.
- O aumento do preço dos combustíveis e insumos energéticos, que afetam toda a cadeia de produção;
- A especulação no mercado internacional de commodities;
- O aumento da produção de biocombustíveis no mundo, que destina cada vez mais terra para produção de combustíveis, em detrimento dos alimentos;
- A melhoria na qualidade de vida de países emergentes de grande população, como China e Índia;
- Secas em diferentes partes do mundo;
- A queda da cotação do dólar no mercado internacional, provocando uma fuga de investidores em direção ao mercado de commodities;
- A volta da inflação.
6REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
NOGUEIRA, Batista Paulo, Jr., diretor do FMI. Artigo de Economia, nº36,vl 567.Brasilia-DF
BROWN, Stephen; POMEROY Robin.Bird: Aumento da Produção de Petróleo Seria "Construtivo". Disponível em: http://br.invertia.com/noticias/noticia.aspx?idNoticia
CAMPBELL, Colin J:O Fim do Começo Veja Abril, On-line, Cadernoespecial, Economia, Disponível em: http://veja.abril.com.br/051005/entrevista.html.
ECONOMIA, Negócios , Inflação;Inflação em Alta Traz de Volta Risco de Indexação disponível:http://g1.globo.com/Noticias/Economia
GALLAS, Daniel; A Crise Mundial dos Alimentos. Disponível em:
http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/economia.
GARCEZ, Bruno. Alta dos Alimentos Pode Levar Países à Situação-Limite. Disponível em:
http://www.bbc.co.uk/ Washignton/reporterbbc/economia/html
[1] Commodities: Produtos - é um termo de língua inglesa que, como o seu plural commodities, que significa mercadoria, é utilizado nas transações comerciaisde produtos de origem primária nas bolsas de mercadorias.
Crise Do Combustível E Aumento Dos Preços Dos Alimentos publicado 24/07/2008 por Márcia Regina Cabral em http://www.webartigos.com
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